Carry on and cross your fingers: a psycholinguistic approach to phrasal verbs and idioms in English

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Carry on and cross your fingers: a psycholinguistic approach to phrasal verbs and idioms in English

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Title: Carry on and cross your fingers: a psycholinguistic approach to phrasal verbs and idioms in English
Author: Wisintainer, Danielle dos Santos
Abstract: O estudo das construções fraseológicas tem há muito atraído o interesse de pesquisadores da área de processamento e representação da linguagem em monolíngues e bilíngues. Exemplos de construções fraseológicas são os phrasal verbs e as expressões idiomáticas. Os phrasal verbs figurativos referem-se às combinações que são semanticamente opacas, ou seja, combinações cujo significado não pode ser inteiramente previsto a partir dos significados de suas partes (ex., To give up). Por outro lado, os phrasal verbs literais têm partículas independentemente significativas, ou seja, possuem significados transparentes e podem frequentemente ser substituídos por um antônimo (ex., To go up). Expressões idiomáticas são definidas como combinações de várias palavras cujos significados figurativos não estão diretamente relacionados aos significados literais de suas palavras individuais (ex., Kick the bucket). A presente tese tem como objetivo investigar como falantes não-nativos e nativos de inglês processam phrasal verbs e expressões idiomáticas. A tese relata três estudos: Estudo I investigou como 22 falantes de inglês como L2 (falantes nativos do português brasileiro) e 22 falantes nativos de inglês processam phrasal verbs em comparação com verbos lexicais por meio de uma tarefa de leitura automonitorada (self-paced reading). Além disso, o Estudo I explorou se há diferenças no processamento de phrasal verbs figurativos e phrasal verbs literais. O Estudo II baseia-se fortemente em Carrol et al. (2016) e investigou expressões idiomáticas em três categorias: expressões idiomáticas somente em inglês (L2), expressões idiomáticas somente em português (L1) e expressões idiomáticas congruentes (as mesmas palavras e significados nos dois idiomas) por meio de uma tarefa de leitura automonitorada. O objetivo principal do Estudo II foi investigar como 22 falantes de inglês como L2 (falantes nativos do português brasileiro) e 22 falantes nativos de inglês processam expressões idiomáticas em comparação com seus controles literais. O Estudo III investigou, por meio de uma tarefa de priming semântico mascarado, se 30 falantes de inglês como L2 (falantes nativos do português brasileiro) e 30 falantes nativos de inglês são sensíveis ao processamento implícito de significados figurativos de phrasal verbs adjacentes facilitado pelo significado correspondente de verbos de uma única palavra. Com relação aos resultados, os do Estudo I mostram que falantes não-nativos e nativos de inglês processaram verbos lexicais mais rápido do que phrasal verbs. Parece que existe uma preferência pelo uso de verbos lexicais para a escrita. Os resultados do Estudo I também revelam que falantes não-nativos e nativos de inglês mostraram não haver diferença no processamento dos significados figurativos e literais dos phrasal verbs. Esses resultados são interpretados como evidência de que significados literais e figurativos são igualmente salientes. Os resultados do Estudo II mostram que não há privilégio no processamento de expressões idiomáticas em comparação com seus controles literais por falantes nativos e não- nativos de inglês. Os resultados são interpretados como evidência de que, o método empregado (self-paced reading) pode ter contribuído para a falta de evidência quando os participantes se depararam com as expressões idiomáticas. Os resultados do Estudo III apontam que falantes nativos e não-nativos de inglês mostraram um efeito de priming menor para itens relacionados e itens não-relacionados em comparação com itens similares. Esses resultados são interpretados como evidência de que os participantes não interpretaram automaticamente os phrasal verbs como construção fraseológica e isso aumentou o tempo de reconhecimento dos alvos. Juntos, os resultados dos três estudos sugerem que o processamento de construções fraseológicas é mediado pela modalidade que as expressões idiomáticas e os phrasal verbs foram apresentados.Abstract: The study of formulaic language has been of long-standing interest to researchers in the field of monolingual language processing and representation and also in the field of bilingual language processing. Instances of formulaic language comprises phrasal verbs and idioms. Figurative phrasal verbs refer to those combinations that are semantically opaque, that is, combinations whose meaning cannot be entirely predicted from the meanings of their parts (e.g., To give up). On the other hand, literal phrasal verbs have independently meaningful particles, that is, they possess transparent meanings, and can often be replaced by an antonym (e.g., To go up). Idioms are defined as multiword phrases whose figurative meanings are not directly related to the literal meanings of their individual words (e.g., Kick the bucket). The present dissertation aims at investigating how nonnative and native speakers of English process phrasal verbs and idioms. The dissertation reports three studies: Study I investigated how 22 speakers of English as L2 (native speakers of Brazilian Portuguese) and 22 native speakers of English process phrasal verbs in comparison to one-word lexical verbs by means of a self-paced reading task. Moreover, Study I explored whether there are differences in the processing of figurative phrasal verbs and literal phrasal verbs. Study II draws heavily on Carrol et al. (2016) and investigated idioms in three categories: English-only idioms (L2), Portuguese-only idioms (L1) and congruent idioms (same words and meanings in both languages) by means of a self-paced reading task. The main objective of Study II was to investigate how 22 speakers of English as L2 (native speakers of Brazilian Portuguese) and 22 native speakers of English process idioms in comparison to novel (literal) phrases. The main objective of Study III was to investigate, by means of a masked semantic priming task, whether 30 speakers of English as L2 (native speakers of Brazilian Portuguese) and 30 native speakers of English are sensitive to the implicit processing of figurative meanings of adjacent phrasal verbs facilitated by the corresponding meaning of one-word verbs. Concerning the results, results of Study I show that nonnative and native speakers of English processed lexical verbs faster than phrasal verbs. Thus, it appears that there is a preference to use one-word verbs for written discourse. Results of Study I also reveal that nonnative and native speakers of English showed no difference in processing of either figurative or literal meanings of phrasal verbs. These results are interpreted as evidence that figurative and literal meanings are equally salient. Results of Study II show that idioms showed no privileged processing in comparison to their literal controls by nonnative and native speaker of English. The results are interpreted as evidence that the method employed (self-paced reading) might have contributed to the lack of evidence when participants encountered idioms. Results of Study III show that native and nonnative speakers of English showed a smaller priming effect for related primes and unrelated primes in comparison to identity primes. These results were interpreted as evidenced that participants did not automatically interpret phrasal verbs as figurative language, and this slowed down the recognition of targets. Together, the results of the three studies suggest that the processing of formulaic language is mediated by the modality in which idioms and phrasal verbs were presented.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2022.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235264
Date: 2022


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