The terrifying lover: Hammer films's Dracula and the implications of its gender relations

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo a análise de três dos nove filmes da franquia Drácula, dos estúdios britânicos Hammer Films, sendo eles Horror of Dracula (1958), Taste the Blood of Dracula (1970) e Scars of Dracula (1970), de modo a compreender as dinâmicas das relações de gênero entre o personagem Drácula e as suas vítimas femininas. As análises foram feitas com base em cenas selecionadas previamente, onde se percebe a importância da cor vermelha como objeto simbólico para o desenvolvimento e a manutenção de tais relações, e foram apoiadas por teorias relacionadas à expressão da sexualidade feminina e seu papel no cinema e no cinema de horror, junto com discussões acerca do papel do uso da cor no cinema. Identificou-se uma repetição e padronização que coloca a figura da vampira feminina como sexualmente ativa, dentro de um contexto histórico em que tal característica era atribuída somente aos homens, porém condicionada à figura masculina do vampiro, que detém o poder em relação à expressão dessa sexualidade.</br>

Abstract: The present research has as its main purpose the analysis of three of the nine films of the Hammer Dracula franchise, Horror of Dracula (1958), Taste the Blood of Dracula (1970) e Scars of Dracula (1970), of British studios Hammer Films, in a way to understand the dynamics of the gender relations between the character of Dracula and his female victims. The analysis was made based on previously selected scenes, where it is possible to observe the importance of the color red as a symbolic object for the development and the maintenance of such relations, and they were supported by theories related to the expression of female sexuality and its role within cinema and horror cinema, alongside with discussions regarding the importance of color in cinema. The research identified a repetition and standardization that puts the figure of the female vampire as sexually active, within a context in which this trait was primarily attributed to men, although conditioned to the masculine vampire figure, which retains the power in relation of his victim?s sexuality.<br>