O trabalho colaborativo do intérprete de Libras no ensino de português para surdos na escola regular de educação básica

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O trabalho colaborativo do intérprete de Libras no ensino de português para surdos na escola regular de educação básica

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Título: O trabalho colaborativo do intérprete de Libras no ensino de português para surdos na escola regular de educação básica
Autor: CARVALHO, Andréa dos Guimarães de
Resumo: A convivência e incômodo com os frequentes fracassos dos alunos com surdez na aprendizagem da leitura e escrita do português em escolas regulares inclusivas desencadearam a necessidade deste estudo de caso, cujo foco central é a discussão sobre o papel do intérprete de Libras e, daí, suas ações colaborativas que podem contribuir para a superação de tais problemas. Esta dissertação teve como “Produto Educacional” final um fórum de discussão em um Espaço Colaborativo Virtual Permanente, cujo objetivo é possibilitar o debate e a troca de experiências continuadas entre os profissionais envolvidos no campo da inclusão (intérpretes de Libras, professores regentes e de Atendimento Educacional Especializado etc.). Para tanto, durante a pesquisa, os objetivos específicos foram identificar tipos de abordagens didático-pedagógicas, ações inclusivas e de socialização desenvolvidas, e flexibilizações curriculares pertinentes ao ambiente escolar. Dois alunos surdos foram investigados por uma intérprete de Libras utilizando como instrumentos de pesquisa uma entrevista, um teste avaliativo com palavras e figuras e a observação participante de um conjunto de aulas. Os principais resultados e análises, obtidos a partir das referências teóricas de Vygotsky (2005), Bakhtin (2003), Quadros (2004) entre outros, mostraram algumas possíveis estratégias colaborativas do profissional intérprete, tais como: construção de textos com imagens adaptativas e contextualizadas abordando temáticas que envolvem o cotidiano do aluno surdo, o uso de estratégias comparativas interlínguas (Libras e Língua Portuguesa) durante o processo tradutório favorecendo maior entendimento dos aspectos gramaticais biculturais e bilíngues, construção de vídeos adaptados, reforço datilológico seguido do sinal etc. Ao final, foi possível concluir que a atuação desse profissional vai muito além do mero ato de interpretar e traduzir conteúdos, explicações e exercícios em sala de aula, e que quando participa colaborativamente com os demais colegas envolvidos no planejamento, preparação e aplicação de atividades, o intérprete de Libras contribui efetivamente com o desenvolvimento cognitivo do aluno com surdez, na escola de ensino regular de educação básica.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187842
Data: 2014


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CARVALHO Andréa ... 2014 (dissertação) UFG.pdf 5.554Mb PDF Visualizar/Abrir

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