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A presente pesquisa consiste em um estudo empregando procedimento das análises narrativas e pesquisas teóricas etnografias que possibilitou a coleta de dados sobre a cultura do povo surdo. Nas análises narrativas possibilitou a reflexão sobre as práticas ouvintistas nas escolas de surdos e resistências do povo surdo contra esta prática, procurando resgatar a cultura surda na história. Nas pesquisas teóricas observou-se o papel fundamental da língua de sinais, o reconhecimento da cultura surda e a construção de sua identidade. Estas metodologias ressaltam a importância da participação dos povos surdos para a construção da história cultural. A tese é escrita num conjunto de textos no estilo acadêmico e estilo ensaio ao mesmo tempo, para deixar emergir os saberes onde entram em cena as memórias das experiências do #ser surdo#, uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente, no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais e dos corpos amordaçados por políticas institucionais. Ao usar o tom ensaístico da escrita, as fronteiras estilísticas estão dialogando em universo que é marcado pela negociação de sentidos, as linguagens que são marcadas por diferentes nuances e muitos elementos que são da ordem também das articulações de uma ordem de linguagem que emerge das instâncias analíticas da memória, da subjetividade e do inconsciente. Com essa pesquisa fazemos reflexões importantes acerca da violência simbólica e física a que os surdos foram sujeitados, traz o papel da família para um campo reflexivo de sua participação, o papel do psicólogo, o papel do professor, entre outros. This research is a study using narrative analysis and theoretical ethnographic research that led to the collection of data on the culture of deaf people. The narrative analysis enabled the reflection about practices in schools listeners of the deaf and deaf people's resistance against this practice, trying to rescue deaf culture in the history. In theoretical research it was found the key of the sign language, the recognition of deaf culture and the construction of their identity. These approaches emphasize the importance of participation of deaf people for the construction of cultural history. The theory is a set of texts written in academic style and style test at the same time, to leave the emerging knowledge comes into play where the memories of the experiences of 'being deaf', a comprehensive view on what happens with deaf people, especially in the field of colonialism and the oppressive educational systems and bodies muzzled by institutional policies. By using the tone of essayist writing, the stylistic borders are talking in a universe that is marked by way of negotiation, the languages that are marked by different shades and many elements that are of the order of the joints, an order of language that emerges from bodies analysis of memory, the subjectivity and the unconscious. With this research we will make important observations about the physical and symbolic violence that the deaf were subject, the role of the family brings to a field reflective of their participation, the role of psychologist, the role of teacher, among others. |
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