Title: | Reflexiones en torno a la traducción de literatura travesti: Y si yo fuera puta de Amara Moira en traducción comentada |
Author: | Chaves Bruera, Penelope Serafina |
Abstract: |
Resumen: Esta disertación se construye alrededor de la experiencia de traducción en colaboración del libro E se eu fosse puRa (2018) de la escritora travesti brasileña Amara Moira. El objetivo de esta investigación es elaborar una traducción comentada de este proceso, partiendo de una perspectiva revisionista de los presupuestos teórico-metodológicos de la traducción feminista. Se ponen en diálogo los aportes de los Estudios Feministas de la Traducción (EFT) junto a la Traducción Feminista Transnacional (TFT), a partir de exponentes como Olga Castro y Maria Laura Spoturno (2020), Claudia Costa Lima (2000) y Sonia Álvarez (2009). El diálogo teórico también está interesado en los aportes de escritoras travestis sudamericanas como Naty Menstrual (2016 [2006]), Marlene Wayar (2021 [2018]) y Claudia Rodríguez (2021) y de trabajadoras sexuales como Monique Prada (2018) y Georgina Orellano (2021). Me dediqué al proceso de traducción durante 2021-2022, en conjunto con Lucía Tennina, Amara Moira, la autora, y también contó con una consultoría putafeminista realizada por Nina León. Y si yo fuera puta fue publicado en 2022 por el sello independiente Mandacaru Ediciones. En el texto fuente Moira impugna el uso normativo del portugués brasileño, en consecuencia, se percibe su inclinación por construcciones fraseológicas coloquiales, regionalismos e interjecciones orales; también se advierte la proliferación del léxico propio de las comunidades travestitrans* brasileñas, el pajubá o bajubá. Los comentarios de traducción se estructuran alrededor de tres ejes axiales a la obra: a) las marcas de oralidad; b) lenguas travestis de resistencia al cis-tema como pajubá y carrilche; c) el léxico 8puteril9, proveniente de las prácticas profesionales de trabajadoras/es sexuales cis y travesti-trans. A raíz de las reflexiones tejidas a lo largo del trabajo pude constatar la necesidad de nuevas propuestas de traducción feminista que dialoguen con los aportes del transfeminismo y del putafeminismo, fundamentales para trabajar con literatura travesti. De esta manera he trazado otros caminos posibles para pensar las redes de solidaridad propuestas por los TFT que permitan desbinarizar y ampliar a sus sujetas. Esta dissertação é construída em torno da experiência de tradução em colaboração do livro E se eu fosse puRa (2018), da escritora travesti brasileira Amara Moira. O objetivo desta pesquisa é elaborar uma tradução comentada desse processo, partindo de uma perspectiva revisionista dos pressupostos teórico-metodológicos da tradução feminista. As contribuições dos Estudos Feministas da Tradução (EFT) e da Tradução Feminista Transnacional (TFT) são colocadas em diálogo com expoentes como Olga Castro e Maria Laura Spoturno (2020), Claudia Costa Lima (2000) e Sonia Álvarez (2009). O diálogo teórico também está interessado nas contribuições de escritoras travestis sul-americanas, como Naty Menstrual (2016 [2006]), Marlene Wayar (2021 [2018]) e Claudia Rodríguez (2021) e profissionais do sexo, como Monique Prada (2018) e Georgina Orellano (2021). Me dediquei ao processo de tradução durante o período 2021-2022, em conjunto com as pesquisadoras Lucía Tennina e Amara Moira, autora da obra; além de incluirmos uma consultoria putafeminista com a escritora Nina León. Y si yo fuera puta foi publicado em 2022 pela editora independente Mandacaru Ediciones. No texto de partida, Moira desafia o uso normativo do português brasileiro padrão e, como resultado, percebe-se sua inclinação para construções fraseológicas coloquiais, regionalismos e interjeições orais; também se observa a proliferação do léxico das comunidades travesti-trans* brasileiras, o pajubá ou bajubá. Os comentários da tradução se estruturam em torno de três eixos axiais da sua obra: a) as marcas da oralidade; b) as linguas travestis de resistência ao cistema, como o pajubá e o carrilche; c) o léxico das putas, proveniente das práticas de profissionais do sexo cis e travesti-trans. Como resultado das reflexões tecidas ao longo do trabalho, pude perceber a necessidade de novas propostas de tradução feminista que dialoguem com as contribuições do transfeminismo e do putafeminismo, fundamentais para o trabalho com a literatura de travestis. Sendo assim, tracei outras rotas possíveis para pensar as redes de solidariedade propostas pela TFT que possibilitam a desbinarização e a ampliação de suas sujeitas. |
Description: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2024. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/261302 |
Date: | 2024 |
Files | Size | Format | View |
---|---|---|---|
PGET0611-D.pdf | 1.104Mb |
View/ |