A tradução afrodiaspórica e cultural pelas/nas artes: "A beleza de nossos corpos negros" e outras performances como dispositivos descolonizantes e antirrascistas do(s) meu / nossos percurso(s) univeritário(s)

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

A tradução afrodiaspórica e cultural pelas/nas artes: "A beleza de nossos corpos negros" e outras performances como dispositivos descolonizantes e antirrascistas do(s) meu / nossos percurso(s) univeritário(s)

Mostrar registro completo

Título: A tradução afrodiaspórica e cultural pelas/nas artes: "A beleza de nossos corpos negros" e outras performances como dispositivos descolonizantes e antirrascistas do(s) meu / nossos percurso(s) univeritário(s)
Autor: Lira, Roberta
Resumo: O objetivo da pesquisa apresentada foi traduzir nas/pelas artes ações e performances envolvendo corpos humanos, a partir de minha trajetória e experiência enquanto artista, pesquisadora, professora, estudante, ativista, negra, tradutora e autora, em que faço ressignificações da presença corporal negra na cena artística, social e universitária por meio da tradução como performance da memória escrevivente. Neste trabalho tradutório artístico, essa foi protagonizada por mim pelo movimento das performances negras textuais e visuais escreviventes, trazendo à tona relações existentes entre o complexo corpo/estética e existência das humanidades racializadas, as lutas descoloniais e antirracistas vivenciadas, as produções negras precursoras e atuações continuadas, das conquistas dos novos processos descolonizantes em cursos universitários. O trabalho da pesquisa está em diverso e constante movimento tradutório performativo, predominante das Traduções Afrodiaspóricas, feito pela Tradução como Performance Escrevivente conceituada por Luciana Reis (2017). Por meio deste fazer tradutório e da autoetnografia destaco o período de estudos, das minhas formações e trânsitos na universidade, e atuações em instituições e organizações públicas e independentes não governamentais. Utilizo do recurso da autoetnográfica como método, sob a perspectiva descolonizante da pesquisa. As ações, comunicações e perfomances escolhidas fazem parte do repertório dos meus trabalhos, e seus muitos desdobramentos consolidaram motivos estratégicos de selecionarmos - eu junto às minhas orientadoras em trabalho colaborativo-, ?A Beleza de Nossos Corpos Negros?, a performance ?Quem pode existir??, como outras performances específicas que se relacionam e circundaram meu fazer de estudos e profissional em arte e cultura. As análises foram organizadas em primeiro, segundo e terceiro atos performáticos descolonizantes, compostas sob perspectiva interdisciplinar, operacionalizadas a partir de meu lugar de fala, em primeira pessoa, fluindo entre minhas experiências subjetivas e coletivas de gênero, raça e classe, articuladas predominantemente com as Tradução Afrodiásporicas. O trabalho orientou-se pelos Estudos da Tradução por Epistemologias das Tradução Afrodiápórica, com a presença das artes negras da cena e visuais, dos estudos pós-coloniais e de(s)coloniais e estudos da branquitude (a)crítica.Abstract: The objective of the research was to translate into/through the arts actions and performances involving human bodies, based on my trajectory and experience as an artist, researcher, teacher, student, activist, black, translator and author of this study in which I make new meanings of the black corporeal presence in the artistic, social and university scene through the translation into escrvivente performance. In this artistic translation work, this was the protagonist of the movement of black textual and visual writers performances, bringing to light the existing relationships between the complex body/aesthetics and the existence of racialized humanities, the experienced decolonial and anti-racist struggles, the precursory black productions and continued actions, from the achievements of the new decolonizing processes in university courses. The research work is in a diverse and constant performative translation movement, predominant in the Afrodiasporic Translations, made by Translation as Writing Performance conceptualized by Luciana Reis (2017). Through this translational work and self-ethnography, I highlight the period of studies, my training and transitions at the university, and performances in institutions and public and independent non-governmental organizations. I use the autoethnographic resource as a method, under the decolonizing perspective of research. The actions, communications and performances chosen are part of the repertoire of my works and their many consequences consolidated strategic reasons for us to select - I together with my advisors in a collaborative work -, ?The Beauty of Our Black Bodies?, the performance ?Who can exist? ? as other specific performances that are related and, surrounded my studies and professional doing in art and culture. The analyzes were organized into first, second and third decolonizing performative acts, composed under an interdisciplinary perspective, operationalized from my place of speech, in the first person, flowing between my subjective and collective experiences of gender, race and class, predominantly articulated with the Aphrodiasporic Translations. The work was guided by Translation Studies by Epistemologies of Aphrodiaporic Translation, with the presence of black stage and visual arts, postcolonial and de(s)colonial studies and studies of (a)critical whiteness.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2021.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251730
Data: 2021


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
PGET0530-D.pdf 21.24Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar