Formação do sujeito-arquiautor em práticas de empoderamento na escola por meio de audiovisualidades da cultura digital

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Formação do sujeito-arquiautor em práticas de empoderamento na escola por meio de audiovisualidades da cultura digital

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Title: Formação do sujeito-arquiautor em práticas de empoderamento na escola por meio de audiovisualidades da cultura digital
Author: Lacerda, Andreson Lopes de
Abstract: As mídias, em seu estágio digital, parecem inaugurar a descentralização de campos cristalizados, entre aqueles que falam e aqueles que escutam - característicos das mídias hegemônicas. Assume-se um sentido de autoria, de produção, próprios desses tempos de redes sociais, de compartilhamento, participação e visibilidade. Aliás, ver e ser visto se tornaram sinônimos desses tempos que tanto se abrem para a possibilidade de maior participação quanto se sobressaem como espaços de cooptação da criatividade dos que produzem, em nome do fortalecimento da indústria cultural. Este, portanto, parece ser um desafio para a escola: a formação de sujeitos para agir crítica e criativamente nesta cultura que é também digital. Partimos do pressuposto que as mídias tanto oferecem espaços de participação, visibilidade e ativismo (poder para), quanto se sobressaem, a partir das suas condições restritivas, como espaços de cooptação e agenciamento (poder sobre). Tanto a noção de poder sobre, quanto à noção de poder para aparecem em evidências nas audiovisualidades contemporâneas que circulam em plataformas de vídeo e que carregam consigo os usos e as linguagens, mas também o político, quando sujeitos invisibilizados, mesmo em meio aos padrões e normalizações midiáticas, conseguem promover dissensos aos padrões socialmente instituídos. Daí que questionamos como integrar estas audiovisualidades em práticas pedagógicas empoderadoras na escola, visando a formação do sujeito-arquiautor? O sujeitoarquiautor seria aquele que mesmo exposto e atravessado pelos mecanismos do espetáculo entende ser possível promover o dissenso e abrir brechas para subverter sua lógica. Para tanto, assumimos uma metodologia de escuta e fazer horizontais, numa perspectiva participativa de pesquisa-ação, mas também ativista. Investigamos duas turmas de 8º Ano do Ensino Fundamental II, a partir da proposição de práticas pedagógicas que buscavam a leitura crítica das mídias, a discussão coletiva, a reflexão e autoria. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados durante a realização das dinâmicas e os resultados, a partir da análise dos dados produzidos, dão conta da possibilidade de formação do sujeito-arquiautor por meio de um processo formativo de reflexão, leitura crítica das mídias, de discussão entre pares e da autoria para a produção crítica e criativa, visando à ação transformadora.Abstract: The media, in their digital stage, seem to inaugurate the decentralization of crystallized fields, between those who speak and those who listen - characteristic of hegemonic media. A sense of authorship and production is assumed, typical of these times of social networks, sharing, participation and visibility. In fact, seeing and being seen have become synonymous with these times, which both open up to the possibility of greater participation and stand out as spaces for co-opting the creativity of those who produce, in the name of strengthening the cultural industry. This, therefore, seems to be a challenge for the school: the formation of subjects to act critically and creatively in this culture that is also digital. We assume that the media both offer spaces for participation, visibility and activism (power toward), as well as stand out, from their restrictive conditions, as spaces for co-option and agency (power upon). Both the notion of power over, and the notion of power to appear in evidence in contemporary audiovisuals that circulate on video platforms and that carry the uses and languages, but also the political, when subjects are invisible, even in the midst of standards and media normalizations manage to promote dissent to socially instituted standards. Hence, we question how to integrate these audiovisualities into empowering pedagogical practices at school, aiming at the formation of the subject-archiver? The subject-archiautor would be the one who, even exposed and crossed by the mechanisms of the spectacle, believes that it is possible to promote dissent and open loopholes to subvert his logic. For this, we assume a methodology of listening and doing horizontal, in a participatory perspective of action research, but also activist. We investigated two classes from the 8th Year of Elementary School II, based on the proposition of pedagogical practices that sought critical reading of the media, collective discussion, reflection and authorship. The data were collected through questionnaires applied during the performance of the dynamics and the results, based on the analysis of the data produced, account for the possibility of training the subject-archiver through a formative process of reflection, critical reading of the media, discussion between peers and authorship for critical and creative production, aiming at transforming action.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2020
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216438


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