Abstract:
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Destaca-se o papel do enfermeiro como especialista para tratar as lesões de pele e facilitar o processo de reabilitação e cicatrização da ferida. O objetivo deste estudo quantitativo, transversal foi avaliar e descrever os tipos de lesões, as condutas de enfermagem em pacientes adultos, internados e em seguimento ambulatorial no hospital universitário. Foram incluídas pessoas com lesões de pele, acima de 18 anos, internadas nas clínicas médicas e cirúrgicas e em tratamento ambulatorial. Os dados foram coletados diretamente do prontuário do paciente, por meio de instrumento de avaliação de feridas. Foi realizada análise estatística descritiva de todas as variáveis em programa Excel, versão Windows 2010. No período compreendido entre julho de 2019 a março de 2020, foram incluídos 150 pessoas com feridas, sendo que 55,3% eram do sexo masculino, com idade média de 55 anos, e 129(86%) estavam internados. De 150, 126 participantes relataram ter uma ou mais comorbidades, sendo as mais prevalentes Hipertensão Arterial Sistêmica 50%, Diabetes Mellitus 37%. O índice de massa corpórea média dos participantes foi de 27,9. Houve um predomínio de feridas cirúrgicas 40%, seguida de lesões neuropáticas 21%. Quanto a localização, 55 feridas se encontravam no tronco anterior. No que tange as condutas de enfermagem, devido a pandemia da Covid-19 somente 50 prontuários puderam ser finalizados. As anotações mais citadas pelos enfermeiros foram Curativo limpo e seco, e em relação as condutas apareceram em menor frequência a utilização de ácidos graxos essenciais, papaína concentração de 5%, rayon, creme barreira, com curativo secundário de chumaço de algodão e atadura. Salienta-se a importância da tríade ensino, pesquisa e extensão a fim de aprimorar o conhecimento técnico dos enfermeiros, e a importância do contínuo aprimoramento dos trabalhadores em saúde a fim de que a correta avaliação da ferida seja implementada e a prática baseada em evidências adotada. |