Educação de surdos no paradoxo da inclusão com intérprete de língua de sinais: relações de poder e (re)criações do sujeito

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Educação de surdos no paradoxo da inclusão com intérprete de língua de sinais: relações de poder e (re)criações do sujeito

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dc.contributor.author MARTINS, Vanessa Regina de Oliveira
dc.date.accessioned 2018-10-12T23:32:12Z
dc.date.available 2018-10-12T23:32:12Z
dc.date.issued 2008
dc.identifier.citation MARTINS, Vanessa Regina de Oliveira. Educação de surdos no paradoxo da inclusão com intérprete de língua de sinais: relações de poder e (re)criações do sujeito. 2008. 149 f. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em Educação). Universidade Estadual de Campinas. 2008. Orientadora: Dra. Regina Maria de Souza pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190439
dc.description.abstract O presente trabalho propõe uma análise das relações de saber e poder na inserção do intérprete de língua de sinais na inclusão escolar de surdos no ensino superior. O objetivo será: deslocar a atuação, usualmente técnica, do intérprete educacional. Aposto no processo de encontro pedagógico, não limitado numa relação meramente instrumental, mas concebo a sua atuação como um ato educativo e de ensino, com singularidades que ocorrem no interior da relação entre o intérprete e o estudante surdo. Para tal proposta, faço uma leitura teórica de autores que discutem a inclusão – no caso dos surdos, com a presença do intérprete, entendido como aquele que não deve substituir o professor, mas buscar ser seu porta-voz de modo fiel – e apresento alguns paradoxos gerados nesse contexto: inclusãoexclusão; tradução-ensino. Como fundamento para a pesquisa, retomo o modo de invenção da surdez na sociedade, as produções de saberes e poderes sociais, as relações de invenção das normas, e a emergência de sujeitos; todavia, nesses jogos de forças, mostro as resistências e recriações que o sujeito (surdo, intérprete, professor) se faz no decorrer dos movimentos históricos e de lutas, e discuto o ensino como efeito de acontecimento e saber. No caso da inclusão, penso ser a resistência surda efeito do movimento contra a normalização ouvinte-falante, em oposição às suas singularidades lingüísticas, de natureza, visual e gestual. É na criação da aula como acontecimento marginal, como ensinoacontecimento, que o surdo e o intérprete de língua de sinais educacional se permitem enlaçar e fazer o ensino. Nessa falta de enlace entre aluno surdo e professor ouvinte, convoca-se o intérprete, e é nessa possível frustração simbólica, instaurada pelo não conhecimento lingüístico, por parte do professor ouvinte, que a inclusão se faz em paradoxos e que, por sua vez, se criam fissuras, interrompem-se rotas, através das quais o aluno surdo encontra também armas e possibilidades de inventar e produzir novas formas de aprender também, e com o intérprete educacional, pela língua de sinais. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Unicamp pt_BR
dc.subject Intérprete de língua de sinais pt_BR
dc.subject Inclusão escolar pt_BR
dc.subject Relações de poder pt_BR
dc.title Educação de surdos no paradoxo da inclusão com intérprete de língua de sinais: relações de poder e (re)criações do sujeito pt_BR
dc.type Master Thesis pt_BR


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MARTINS Vanessa ... (dissertação) UNICAMP.pdf 978.8Kb PDF View/Open

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