dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Oliveira, Roberta Pires de |
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dc.contributor.author |
Souza, Luisandro Mendes de |
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dc.date.accessioned |
2012-10-25T08:57:12Z |
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dc.date.available |
2012-10-25T08:57:12Z |
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dc.date.issued |
2012-10-25T08:57:12Z |
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dc.identifier.other |
277935 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94345 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2010 |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta tese discute a intepretação e aspectos sintáticos das sentenças comparativas quantificacionais no Português Brasileiro (PB). Tais sentenças são estruturas onde o predicado que está sendo comparado é nominal e/ou verbal. Discutimos a interpretação que diferentes predicados verbais possuem nas sentenças comparativas. Alguns predicados de estado possuem uma interpretação gradual, e defenderemos que tais predicados possuem um argumento semântico de grau. Atividades apresentam um tipo de indeterminação. Propomos que a resolução da indeterminação é um problema de recuperar contextualmente o predicado que está sendo comparado. Baseado na análise de medição para outras construções de gradação nas línguas naturais (KRIFKA, 1989; 1990; 1998; NAKANISHI, 2004; 2007), aplicarei tais mecanismos para a medição do predicado verbal nas sentenças comparativas. Predicados de accomplishment apresentam uma ambigüidade quando o objeto é um DP definido. A comparação pode ser sobre a denotação do predicado verbal como um todo ou sobre a denotação do objeto, que nesse caso possui uma preposição partitiva não pronunciada. Os mecanismos são os mesmos utilizados para a medição de atividades na leitura de comparação de eventos. Para a leitura de comparação de objetos assumimos a hipótese de Hackl (2000), que defende a existência de um determinante gradual não pronunciado many nas construções comparativas do tipo mais de Numeral NP VP. A denotação de many é incrementada com a função de medida (NAKANISHI, 2004). Tal revisão permite capturar o fato de diferentes NPs serem medidos em escalas diferentes, de acordo com a denotação do nome. Discutiremos também alguns aspectos da sintaxe das construções comparativas no PB. Proponho que tais construções são orações adverbiais, contra Matos & Brito (2008; 2002) que argumentam a favor de coordenação. Revisamos a assunção de Marques (2003), para quem as comparativas canônicas em Português são sempre derivadas de uma base oracional. Tal assunção é correta, a menos que o constituinte adjacente ao marcador do padrão do que seja um DP que denote uma descrição definida de graus. Por fim, sobre a relação entre mais e as categorias que modifica propomos que ele possui três funções sintáticas: (i) é especificador de APs e AdvPs; (ii) argumento de funções de medida adverbiais do tipo vezes; (iii) argumento do determinante gradual many. Apesar dos papéis sintáticos diferentes, podemos manter a mesma denotação em todas as suas ocorrências nas construções comparativas canônicas. |
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dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Linguistica |
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dc.subject.classification |
Semântica |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Lingua portuguesa - |
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dc.subject.classification |
Semantica |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Lingua portuguesa |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Sentencas |
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dc.subject.classification |
Lingua portuguesa - |
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dc.subject.classification |
Verbos |
pt_BR |
dc.title |
Comparativas quantificacionais no português brasileiro: sintaxe e semântica |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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