Modos de subjetivação na vida cotidiana: um estudo na Vila Cachoeira (Florianópolis - SC)

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Modos de subjetivação na vida cotidiana: um estudo na Vila Cachoeira (Florianópolis - SC)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Fantin, Maristela pt_BR
dc.contributor.author Zurba, Magda do Canto pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-20T14:59:50Z
dc.date.available 2012-10-20T14:59:50Z
dc.date.issued 2003
dc.date.submitted 2003 pt_BR
dc.identifier.other 192073 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85061
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação pt_BR
dc.description.abstract O objetivo deste estudo foi compreender a constituição da subjetividade na vida cotidiana da comunidade Vila Cachoeira, em Florianópolis, Santa Catarina. Este trabalho se apoiou no diálogo com o campo, conforme a epistemologia de Edward Thompson. Os conceitos ontológicos do trabalho, tais como: vida cotidiana, comunidade, homem e mundo, foram apoiados em Agnes Heller e Georges Lukács, bem como em pensadores da abordagem gestáltica, principalmente Frederick Perls e Paul Goodman. A Vila Cachoeira se configurou como um conjunto de moradia popular, construído a partir da remoção de favelas que predominavam em áreas visíveis de pobreza urbana na entrada da cidade. A prefeitura cadastrou e "removeu", compulsoriamente, as famílias de suas moradias anteriores. Ao final do trabalho, concluímos que a constituição da subjetividade dos moradores da Vila Cachoeira ocorria por meio da experiência dialética de síntese existencial, através da integração entre as necessidades singulares e as necessidades coletivas. O impacto causado pelas remoções caracterizou-se como um processo violento ao mundo subjetivo dos moradores, culminando com sua marginalização e com a ruptura de laços sociais. A intervenção do Estado no espaço urbano e no mundo subjetivo dos moradores ficou presente na vida cotidiana da Vila Cachoeira. Os símbolos sociais e culturais, muitas vezes protagonizados pelo Estado, consistiam em obstáculos para que os moradores entrassem em contato com as necessidades comunitárias e alcançassem a auto-regulação comunitária. Apesar destes obstáculos, os moradores construíram redes intersubjetivas que geraram a formação de uma comunidade imaginada. Posteriormente, a medida que as relações intersubjetivas tornavam-se experiências objetivas, a comunidade imaginada consolidava-se como uma comunidade real. Assim, a vida cotidiana passou a contar com uma vida comunitária propriamente dita, dotada de ações coletivas em direção à satisfação de necessidades comuns. pt_BR
dc.format.extent 1 v.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Educação pt_BR
dc.subject.classification Subjetividade pt_BR
dc.subject.classification Comunidade pt_BR
dc.subject.classification Aspectos sociais pt_BR
dc.subject.classification Vida comunitaria pt_BR
dc.title Modos de subjetivação na vida cotidiana: um estudo na Vila Cachoeira (Florianópolis - SC) pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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