Magistratura alternativa : o poder judiciario como instrumento modificador dass relações sociais de poder

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Magistratura alternativa : o poder judiciario como instrumento modificador dass relações sociais de poder

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Carlin, Volnei Ivo pt_BR
dc.contributor.author Andrade, Lédio Rosa de pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-16T22:19:55Z
dc.date.available 2012-10-16T22:19:55Z
dc.date.issued 1992
dc.date.submitted 1992 pt_BR
dc.identifier.other 85852 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/76839
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciencias Juridicas pt_BR
dc.description.abstract Evita-se que a presente dissertação seja só uma pesquisa acadêmica, pretendendo consubstanciá-la em uma proposta alternativa de ação para a magistratura brasileira. Pressupõe-se que, havendo justiça em um país, seus habitantes, pelo menos no material, deveriam conviver em condições muito próximas. Entretanto, não obstante estar, em tese, a administração da Justiça, no Brasil, sendo exercida sob a responsabilidade do Poder Judiciário desde sua criação, dificilmente verá-se-á outro país com tantas e tão grandes discrepâncias sociais como as existentes em nossa nação. Ultrapassada uma simples constatação de dificuldades, tal realidade configura-se num estado de óbito do atual modo de gerir a justiça, seja na sua concepção, seja na sua aplicação. Impõe-se postular, então, o alternativo. Um Direito alternativo ao vigente, capaz de contemplar, ao menos, garantias ao sonhar outras formas de viver, mesmo sem ser. Longe de alvitrar uma mudança para assistir aos pobres, propõe-se uma magistratura militante, relendo o Direito e redefinindo o papel do julgador, transformando a prestação jurisdicional em uma prática para a libertação da sociedade. Sugere-se um claro redirecionamento na atividade forense, possível a partir do olhar de outro enfoque, de onde se nega uma ordem que divide a população, fazendo do Direito um instrumento a favor das desigualdades sociais. Ao magistrado, então, em face dessa constatação, recomenda-se um compromisso ético com a distribuição efetiva de justiça material. A dissertação é composta de cinco capítulos: são estudados, no primeiro, os pensamentos dogmático e crítico do Direito. No segundo, analisa-se como os magistrados se vêem e como a sociedade os vê. A seguir, busca-se demonstrar ser a prática tradicional dos magistrados, já no concurso de acesso, passando pela instrução processual e pelas decisões jurídicas, até seu convívio pessoal com a comunidade, uma forma de manutenção das relações sociais de poder. No quarto, propõe-se, ao julgador, formas alternativas de agir em todos os espaços por onde perpassam suas atividades, para transformar-se em um agente modificador do estabelecido, comprometido com os anseios da população. Por último, verificam-se as reações à forma proposta, de laborar e de pensar o universo jurídico. Conclui-se, asseverando ser, o Poder Judiciário, de fundamental importância a qualquer regime democrático, motivo pelo qual não pode cingir-se à mera aplicação de qualquer lei, irresponsavelmente, sem medir conseqüências. Entende-se a magistratura alternativa como mais uma forma de emancipar a sociedade, encaminhando-a a um viver diferente, em que todos possam compartilhar de uma vida digna. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Poder judiciario pt_BR
dc.title Magistratura alternativa : o poder judiciario como instrumento modificador dass relações sociais de poder pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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