Autoritarismo, educação crítica e políticas linguísticas: movimento Escola Sem Partido (ESP) e programa Escola sem Mordaça (ESM)

Abstract

Neste estudo, examina-se a temática do autoritarismo no contexto da educação crítica, em conformidade com as políticas linguísticas, na esfera da escola pública. Este exame é realizado por meio de uma análise bibliográfica e documental que aborda o movimento conhecido como \"Escola Sem Partido\" (ESP) e fornece um breve relato do programa denominado \"Escola sem Mordaça\" (ESM). Os fundamentos teóricos que sustentam essa análise incluem o conceito de autoritarismo, conforme discutido por Schwarcz (2019) e Tommaselli (2019), a abordagem da educação crítica proposta por Freire (2022) e a consideração das políticas linguísticas conforme descritas por Spolsky (2001). O objetivo primordial deste estudo é contribuir para uma compreensão mais aprofundada dos discursos relacionados às desigualdades sociais, étnico-raciais, de gênero e linguísticas, percebendo-as como elementos constitutivos da realidade nacional. Além disso, busca-se analisar como a sociedade capitalista-neoliberal procura moldar as relações no âmbito da escola pública. Adicionalmente, este estudo visa enriquecer as discussões e propostas concernentes às políticas linguísticas no contexto educacional, particularmente em relação às práticas autoritárias que desempenham um papel na formação ideológica do indivíduo. Além disso, busca-se compreender como o sistema econômico neoliberal exerce pressão sobre a cultura educacional do país.

Resumen: In this study, the theme of authoritarianism in the context of critical education is examined in accordance with language policies within the public school system. This examination is conducted through a bibliographical and documentary analysis that addresses the movement known as \"Escola Sem Partido\" (ESP) and provides a brief account of the program called \"Escola sem Mordaça\" (ESM). The theoretical foundations supporting this analysis include the concept of authoritarianism, as discussed by Schwarcz (2019) and Tommaselli (2019), the approach of critical education proposed by Freire (2022), and the consideration of language policies as described by Spolsky (2001). The primary objective of this study is to contribute to a deeper understanding of discourses related to social, ethnic-racial, gender, and linguistic inequalities, recognizing them as constitutive elements of the national reality. Furthermore, it seeks to analyze how the capitalist-neoliberal society aims to shape relationships within the public school system. Additionally, this study aims to enrich discussions and proposals concerning language policies in the educational context, particularly in relation to authoritarian practices that play a role in an individual's ideological formation. Moreover, it aims to understand how the neoliberal economic system exerts pressure on the country's educational culture.