Autonomia do juiz do trabalho de primeiro grau frente ao efeito vinculante de súmulas

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Autonomia do juiz do trabalho de primeiro grau frente ao efeito vinculante de súmulas

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Título: Autonomia do juiz do trabalho de primeiro grau frente ao efeito vinculante de súmulas
Autor: Meller, Luciana Dário
Resumo: Muito tem se falado sobre a morosidade do Poder Judiciário. Soluções são propostas de todos os lados. Considerações práticas e teóricas surgem na tentativa de agilizar a prestação jurisdicional. O presente trabalho é fruto do interesse pela análise da alternativa que, atualmente, vem sendo apontada por alguns como a única capaz de combater a demora na resolução dos litígios: o Efeito Vinculante de Súmulas. O assunto é incessantemente debatido nos círculos jurídicos. Discute-se sobre suas repercussões na vida de todos os operadores do Direito. Mas discute-se, principalmente, os efeitos da adoção do instituto sobre a atividade profissional e, porque não dizer, social, daquele que será fortemente atingido: O Magistrado de Primeiro Grau de Jurisdição. Os tópicos aqui desenvolvidos têm o escopo de delimitar a aplicabilidade do efeito vinculante no sistema jurídico adotado no Estado brasileiro, levando em contas os preceitos que regem e determinam a produção e aplicação das normas em tal sistema. O Capítulo l trata do Direito como sistema e de sua garantia através da atividade jurisdicional. Abordam-se os Órgãos Jurisdicionais, suas funções e os princípios que regem suas atividades, para que se possa traçar os limites, poderes e deveres do Magistrado. No Capítulo ll procurou-se construir um paralelo entre as características do sistema jurídico da common law, vigente em países como os Estados Unidos e Inglaterra, e o sistema romano-germânico, adotado no Brasil. Analisou-se, comparativamente, a forma de elaboração e aplicação do Direito nos dois sistemas, principalmente no que diz respeito à adição de precedentes. A construção jurisprudencial no Direito Brasileiro, particularmente, foi aventada no Capítulo III. No tópico em tela, comentou-se acerca da origem da jurisprudência, seus aspectos enquanto fonte do Direito, comentando-se, por último, sua uniformização. A Súmula, enquanto produção jurisprudência, surge no Capítulo IV, onde se conceitua tal holgura jurídica e suas classificações são apresentadas. Mas, sem dúvida, é no Capítulo V que inicia-se o descortinamento da função do juiz enquanto intérprete da lei, adequado do Direito às demandas sociais e, principalmente, ator jurisdicional autônomo. Analisa-se o Efeito Vinculante sob o prisma de limitação à liberdade decisória do Magistrado de Primeiro Grau. Por último, o Efeito Vinculante imposto pelo art. 896 da Consolidação das Leis do Trabalho e a Proposta de Emenda à Constituição 96/92, são os tópicos tratados no Capítulo VI. Procura-se esclarecer, precipuamente, sobre a (in)constitucionalidade da Emenda diante do princípio da divisão dos poderes. Importante frisar que todo o trabalho foi calcado na visão do Magistrado enquanto agente social e um dos responsáveis pela efetividade do Direito. Todas as construções teóricas modernas consultadas, lucidamente, apontaram tal caminho
Descrição: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/236833
Data: 1997-12


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