Abstract:
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O presente trabalho aborda a crise de representatividade brasileira. Partiu-se do questionamento sobre quais são os motivos que trouxeram o país à situação de crise, com o objetivo de buscar na teoria uma possível solução para ela, chegando-se a um modelo adequado para a representação política do povo. Para tanto, as finalidades específicas são apresentar os fundamentos teóricos da representação política, apontar as diversas formas possíveis de eleição de candidatos e analisar os problemas do atual modelo brasileiro de representação, para buscar, a partir deles, uma proposta de solução para a atual crise de representatividade. A abordagem foi feita pelo método dedutivo, apresentando os dois primeiros capítulos como resultado de revisão bibliográfica e o terceiro por meio de análise de informações, feita com base na teoria exposta nos dois primeiros capítulos. Primeiramente, situa-se o trabalho no âmbito da democracia representativa, para, após, serem apresentados os elementos mais importantes da representação política, incluindo sua origem, seus conceitos e fundamentos teóricos. Ainda no primeiro capítulo, explana-se acerca da teoria do mandato e expõem-se as primeiras considerações a respeito do Partido Político e das noções de ideologia e pluralismo. Após, passa-se ao estudo da forma de eleição dos representantes políticos, apresentando-se as diversas possibilidades de escolha dos eleitos. Por fim, tem-se uma noção do contexto de crise que marca a representação política brasileira, elencando-se os principais motivos que trazem o país a essa situação, para, a partir da teoria, buscar uma forma de solucionar os problemas do atual modelo de representação. A hipótese inicial era de que a falta de identidade entre os cidadãos e seus representantes era decorrente da falta de projetos políticos bem definidos e expostos com clareza nos períodos eleitorais. Ao final, diante dos motivos específicos desta crise, percebeu-se que uma possível solução seria o fortalecimento dos partidos políticos, que devem elaborar programas políticos claros, a partir da ideologia que fundamenta sua existência, cabendo ao eleitor escolher aquele com o qual sua forma de pensar mais se identifica, privilegiando ideias ao invés de características pessoais de candidatos. |