Abstract:
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Este artigo propõe desenvolver a ideia de uma “montagem críptica” no filme Le violon de Rothschild (1996) de Edgardo Cozarinsky. Há neste filme um trabalho de encriptamento e desencriptamento de imagens (“excripta”). No entanto, isso não implica na revelação de uma verdade escondida, pelo contrário, a montagem cria vínculos provisórios e fragmentários, colocando em relação materiais díspares. Seria, melhor dizendo, criar heterogeneidades, conjurar os espectros que habitam a cripta na busca de uma narração ausente. Palavras-chave: Edgardo Cozarinsky - Cripta - Montagem. |