Abstract:
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Observamos neste trabalho a relação estabelecida entre ficção, arquivos pessoais e memória em Todos os Filhos da Ditadura Romance (2011), da escritora fluminense-baiana Judith Grossmann. Considerando-se a “guinada subjetiva” (SARLO, 2007) empreitada pelas produções artísticas contemporâneas, da qual decorre a aproximação do discurso ficcional aos discursos memorialístico e autobiográfico, analisamos a recriação de questões biográficas da escritora no romance, e a aproximação do texto literário às escritas do eu e suas “práticas de arquivamento” (ARTIÈRES, 1998). |