Abstract:
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O presente trabalho analisa o conceito de guerra preemptiva contido na National Security Strategy of the United States (2002), comumente conhecido como Doutrina Bush. Para isso, busca demonstrar a evolução no direito internacional das leis que versam sobre a guerra, especificamente as que a delimitam e a restrinjam. Depois, através de uma separação conceitual de guerra preemptiva e de guerra preventiva, analisa-se a Doutrina Bush, conjuntamente com a Guerra do Iraque, que se considera como a aplicação prática da Doutrina, e a nova edição do National Security Strategy of the United States (2006). Após essa separação conceitual, cabe consignar que o emprego da guerra preemptiva é utilizado de modo errôneo e indiscriminadamente por políticos que fazem isso acidentalmente ou deliberadamente; visto que, na maior parte das vezes, as teses levantadas para deflagrar-se uma guerra dizem seguir sob os auspícios da preempção, quando na verdade importam, de fato, em prevenção. |