Abstract:
|
Este texto discute o papel dos Problemas e as finalidades de sua resolução, no ensino de aritmética, nas práticas escolares das décadas de 1930 e 1940, período em que diversos grupos de intelectuais debatiam os novos rumos a serem propostos para a educação. A metodologia utilizou-se do ferramental teórico-metodológico construído por historiadores, sobretudo, da história cultural, principalmente, os conceitos de representação, prática e apropriação propostos por Roger Chartier e estratégias e táticas, apresentados por Michel De Certeau. Aponta-se, como resultados, para uma representação construída, principalmente, a partir das defesas de intelectuais ligados ao movimento que ficou conhecido como “Escola Nova”, das características de um Bom Problema, que deveriam ser reais, úteis e interessantes ao aluno, e que sobrepujaram outras propostas, em um cenário de embate entre grupos antagônicos pelo monopólio do signo do Novo. |