"People don't die like in Rambo": representations of violence in Band of Brothers

Abstract

Abstract : The subject of the present study consists of an analysis of the implications of graphic violence in the HBO miniseries Band of Brothers (Spielberg and Hanks prods. 2001), more specifically whether violence can be regarded as adding layers of meaning to the narrative or as only emphasizing the technological innovations in re-creating the rough battlefield environment. In ten episodes, Band of Brothers depicts the hardships of Easy Company, a group of paratroopers during the Second World War, as they struggle to survive until the end of the war. The theme of brotherhood permeates the miniseries and becomes a significant feature in the violent sequences. The scene analysis will focus on instances of extreme body damage and mutilation in the episodes as notions of cinematography and mise-en-scene from David Bordwell and Kristin Thompson are applied. The reverberation of the violent act will be analyzed in relation to the episodic narrative and the miniseries as a whole, by taking into consideration Seymour Chatman's notion of kernel and satellite scenes. The intertwined relationship of violent images and narrative flow of Band of Brothers will demonstrate that by focusing on the physical and emotional reverberations caused by violence, instead of highlighting shock value, the miniseries offers the opportunity of reflection upon human behavior and fragility during ruthless times.<br>

O tema do presente estudo consiste na análise das implicações da violência gráfica na minissérie da HBO Band of Brothers (Spielberg e Hanks prods. 2001), mais especificamente se a violência pode adicionar camadas de significado a narrativa ou se apenas enfatiza as inovações tecnológicas na re-criação do ambiente hostil do campo de batalha. Em dez episódios, Band of Brothers retrata as dificuldades da Easy Company, um grupo de paraquedistas durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto eles lutam pela sobrevivência até o término da guerra. O tema de companheirismo permeia a minissérie e torna-se uma característica significante durante as sequências violentas. A análise de cena irá concentrar-se nos momentos de extremo dano e mutilação corporal dos soldados, aplicando as noções de cinematografia e mise-en-scene de David Bordwell and Kristin Thompson. A reverberação do ato violento será analisado em relação a estrutura da narrativa do episódio e da minissérie em geral, levando em consideração os conceitos de Seymour Chatman sobre cenas kernel e satellite. A relação intrínseca das imagens violentas e a narrativa de Band of Brothers demonstrará que ao focar nas consequências físicas e emocionais causadas pela violência, ao invés de salientar o efeito de choque, a minissérie oferece uma oportunidade de reflexão sobre o comportamento humano e a fragilidade da vida durante momentos cruéis.