Abstract:
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O crescimento desordenado, associado à má gestão e a falta de planejamento público das cidades, vem causando no Brasil a ocupação de áreas com severas restrições ao uso urbano, como encostas, áreas de preservação permanente, etc. Fator este, que associado a instabilidades atmosféricas aumentam a possibilidade de ocorrência de desastres naturais, como erosão, deslizamento de terras, enchentes, entre outros. O trabalho a seguir, apresenta um mapa geotécnico para a região da Bacia do Rio Camboriú, seguido de um mapa de áreas suscetíveis a deslizamentos rasos. Para a execução deste, o estudo empregou a metodologia de Davison Dias (1995), que compreende a realização de ensaios de campo e laboratório para caracterização geotécnica da bacia. Para a análise de riscos de deslizamentos foi aplicado o modelo criado por Dietrich e Montgomery (1998), o SHALSTAB (Shallow Stability Model), que utiliza de iteração matemática entre a área de contribuição da bacia, seus parâmetros topográficos e geotécnicos para delimitar as áreas suscetíveis a deslizamentos rasos. Os resultados obtidos apontam instabilidades maiores nas regiões de relevo íngreme, principalmente nas unidades Podzólico Vermelho-Amarelo de substrato Xisto e Cambissolo substrato em Gnaisse, devido à declividade acentuada e coesão baixa. |