Abstract:
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O consórcio do milho com espécie forrageira vem sendo utilizado a vários anos por produtores , mas ultimamente esta técnica tem se tornando mais comum em todo o Brasil. Uma das vantagens da adoção desse sistema está associada ao aumento de produtividade e do lucro de uma dada área, que, além de produzir grãos servirá para melhorias do solo, além de cobertura do solo servirá para supressão de plantas invasoras, incidência de pragas e doenças e auxiliar no acúmulo de matéria orgânica no solo, o que pode resultar em estabilidade ao produtor em função da diversificação de uso da terra. Este trabalho teve por objetivo avaliar os componentes de rendimento e a produtividade da cultura do milho (Zea mays) cultivado em consórcio com três espécies forrageiras (Urochloa brizantha cv. Xaraés; U. brizantha cv. Marandu e U. ruziziensis cv. Ruziziensis) em três sistemas de semeadura (lanço, na linha e na entre linha). O experimento foi conduzido no Planalto Catarinense em um Cambissolo Háplico de textura argilosa. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial 3x3, com 3 repetições sendo avaliado comprimento da espiga, diâmetro da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileiras, peso de mil grãos e produtividade do milho nas semeaduras na linha, na entrelinha e a lanço. O cultivo de milho em consórcio com as espécies forrageiras Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis, U. brizantha cv. Xaraés e U. brizantha cv. Marandu, não influenciou a produtividade e os componentes de rendimento da cultura, independente dos sistemas de semeadura adotados na implantação das forrageiras. |