Juventude que ousa lutar!: trabalho, educação e militância de jovens assentados do MST

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Juventude que ousa lutar!: trabalho, educação e militância de jovens assentados do MST

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Vendramini, Celia Regina pt_BR
dc.contributor.author Janata, Natacha Eugênia pt_BR
dc.date.accessioned 2013-03-04T19:02:40Z
dc.date.available 2013-03-04T19:02:40Z
dc.date.issued 2013-03-04T19:02:40Z
dc.identifier.other 309338 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99307
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. pt_BR
dc.description.abstract A juventude que vive o início do século XXI apresenta as marcas da sociabilidade do capital. Ao mesmo tempo em que se coloca a possibilidade de alongamento da escolarização com a ampliação de acesso ao ensino superior, vive-se uma situação de desemprego, perdas de conquistas com a flexibilização de contratos trabalhistas, a terceirização e a informalidade. As lutas presentes na constituição de assentamentos do MST são forças que se colocam contrárias a esse processo. O objetivo da pesquisa foi compreender como ocorre a formação de jovens militantes do MST, com o foco nos egressos do ensino médio do Colégio Estadual Iraci Salete Strozak, considerando a mediação entre a escolarização de nível médio, o trabalho, a militância e a continuidade dos estudos. A escola se situa no Assentamento Marcos Freire, em Rio Bonito do Iguaçu, PR e ambos foram constituídos a partir da ocupação da Fazenda Giacomet-Marodin, no ano de 1996, período de amplas mobilizações do MST. Realizamos entrevistas com 22 egressos do nível médio da escola, do período de 2001 a 2009, com três lideranças do assentamento, com a vice-diretora e a coordenadora pedagógica do curso de Formação de Docentes. Outros dados foram coletados por meio da observação participante e análise de documentos. A situação de trabalho dos egressos evidencia a presença do setor de serviços no assentamento; a mecanização da produção, que tem alterado a vida dos jovens; a saída do assentamento em busca de trabalho e estudo; bem como a sua inter-relação com a militância. O MST é o grupo no qual os jovens militantes podem estabelecer relações sociais mais amplas e complexas, permitindo a constituição de uma autonomia financeira, intelectual e emocional. Entretanto, a condição material e o espírito de sacrifício são elementos que aproximam a militância da alienação do trabalho assalariado. A continuidade de estudos tem sido possibilitada principalmente pelos cursos organizados pelo MST. Num período de massificação e mercadorização do ensino superior, tais cursos têm contribuído para uma formação pautada pelo enfrentamento a essa situação. Nesse contexto, para que a escola, e nela a etapa de nível médio, possa contribuir na formação dos jovens, é preciso que esteja articulada com a materialidade da vida, sobretudo com a organização da produção dos assentamentos, suas contradições e lutas sociais. pt_BR
dc.format.extent 276 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Educação pt_BR
dc.subject.classification Assentamentos rurais pt_BR
dc.subject.classification Ativistas pelos direitos civis pt_BR
dc.subject.classification Jovens pt_BR
dc.title Juventude que ousa lutar!: trabalho, educação e militância de jovens assentados do MST pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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