dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Cardoso, Terezinha Maria |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Geremias, Tania Maria Fiorini |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-25T06:35:07Z |
|
dc.date.available |
2012-10-25T06:35:07Z |
|
dc.date.issued |
2012-10-25T06:35:07Z |
|
dc.identifier.other |
287112 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94101 |
|
dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-graduação em Educação, Florianópolis, 2010 |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A partir da década de 80 pesquisadores se voltam a discutir e pesquisar a infância. No campo do Atendimento Escolar Hospitalar (AEH) poucos estudos investigam quem são as crianças hospitalizadas e como percebem os espaços de convivência hospitalar. O AEH se constitui e se consolida nas práticas com sujeitos que habitam regiões e lugares diversos, implicando uma diversidade cultural a ser apreendida. Este trabalho contextualiza o Atendimento Escolar Hospitalar por meio do seu histórico, da sua legislação, trabalhos acadêmicos relacionados ao tema e fontes documentais. Objetivou-se investigar as significações construídas pelas crianças que frequentam as séries iniciais do AEH do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) e analisá-las por meio de diferentes narrativas: depoimentos (escritos e/ou gravados), desenhos, fotografias e gravação em vídeo. Assim, a pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica apresentou-se como mais coerente, por permitir às crianças uma participação subjetiva, espontânea, destacando opiniões, pontos de vista, formas de expressão relevantes para a nossa interpretação. A análise das narrativas indica que o AEH nem sempre aparece como uma referência natural para as crianças hospitalizadas, ainda causava algum estranhamento, porém, a maioria delas o considerava como essencial para seu bem estar e o contato com seu cotidiano. A menção sobre os espaços educacionais destacou a concepção de que o espaço físico e sua organização são componentes essenciais da abordagem educacional, atuando como facilitadores ou obstáculos para as interações, destacando o importante papel do professor neste sentido. A utilização do quadro de giz para cópia de conteúdo na escola regular, também veio à tona como exaustivo para a criança. Entendendo o processo de aprendizagem como cópia e memorização, isso desestimula as crianças nos momentos de atividades mais elaboradas que envolvam raciocínio lógico e definição de estratégias para solucionar problemas apresentados. Em algumas situações, a opção pelas salas de recreação do hospital indicou a necessidade do 'brincar' em qualquer tempo e espaço, como parte das suas vidas, o que nos levou a analisar as práticas escolares do AEH e Ensino Regular. As crianças parecem sinalizar o tempo todo que o que fazem, o que vivem, como fazem e como vivem, ainda não é considerado pela escola. Permitir que suas representações, seus desejos, seus sonhos sejam registrados significa a possibilidade da criança escrever sua própria história, que até então foi só produzida por adultos, como uma história sobre a criança. As suas opiniões e suas manifestações são resultados de como são reconhecidas nos seus contextos e de como são consideradas pelos adultos com quem convivem. |
pt_BR |
dc.format.extent |
244 p.| il. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Educação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Crianças hospitalizadas |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Educação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Criancas - |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Assistencia hospitalar |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Crianças |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Narrativas pessoais |
pt_BR |
dc.title |
O contexto da educação hospitalar nas narrativas de crianças |
pt_BR |
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
pt_BR |