dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Quadros, Ronice Müller de |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Machado, Paulo Cesar |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-24T09:24:55Z |
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dc.date.available |
2012-10-24T09:24:55Z |
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dc.date.issued |
2009 |
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dc.date.submitted |
2009 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
266573 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92494 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação |
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dc.description.abstract |
A tese aqui apresentada traz para reflexão a diferença cultural surda e algumas relações com as questões curriculares da proposta bilíngüe, pensando a educação de surdos na interface entre os pressupostos da política inclusiva e do bilingüismo. O currículo e sua prática escolar, desde a criação do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade do MEC, buscam atender aos ideais da política inclusiva, apresentando avanços na noção de "inclusão", expressos por meio dos documentos e preceitos legais que a regulamentam. Abrem-se possibilidades de mudanças paradigmáticas para uma liberação epistemológica que implicam outras noções inclusivas e suas relações curriculares voltadas a diferentes grupos sociais. Entram nesse debate os pleitos de todo um movimento histórico de grupos culturais em prol de suas diferenças e pelo direito de voz nas definições dos currículos. Por esse viés, vêem-se nas questões curriculares espaços tanto de hegemonia, de dominação, como também de contestação, de oposição aos projetos tradicionais, balizados por relação de poder e saber, de inclusão e exclusão, que podem produzir e legitimar normalizações e disciplinarizações, produzindo sujeitos convenientes aos padrões da ordem social dominante. Nesse cenário inclusivo, o grupo social surdo, por meio de sua militância de resistência, vem articulando suas aspirações, reivindicações e lutas no sentido do reconhecimento de sua língua e de sua cultura. São resistências aos discursos e práticas ouvintistas (colonialistas), até então hegemônicas também para sua educação escolar. Hoje a língua brasileira de sinais (LIBRAS), como normativa governamental, é oficial e a organização da educação bilíngüe a diretriz para a educação de surdos. Esta pesquisa propõe-se a realizar uma leitura da Proposta de Educação Bilíngüe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) - Campus de São José, gerada e implementada pelo Núcleo de Ensino e Pesquisas em Educação de Surdos (NEPES) a partir do ponto de vista das narrativas dos professores surdos participantes da proposta. Vale-se de fundamentos de bases epistemológicas sob a ótica dos Estudos Culturais, articulados à perspectiva pós-estruturalista, mais especificamente, dos Estudos Surdos em Educação e autores afinados com essa orientação teórica. A tese é um aprofundamento na reflexão da educação bilíngüe para surdos e problematiza "verdades" que estão aí, pondo em circulação outros discursos e representações sobre a alteridade surda e suas relações com uma proposta curricular bilíngüe (Língua de Sinais Brasileira e Língua Portuguesa). |
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dc.format.extent |
360 f.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Educação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Surdos |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Educacao |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Professores surdos |
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dc.subject.classification |
Professores |
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dc.subject.classification |
Participação no planejamento curricular |
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dc.subject.classification |
Língua brasileira de sinais |
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dc.subject.classification |
Educação bilingue |
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dc.title |
Diferença cultural e educação bilíngüe: as narrativas dos professores surdos sobre questões curriculares |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Masutti, Mara Lucia |
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