Fetichismo da infância e do trabalho nos mapas do trabalho infantil
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Vendramini, Celia Regina |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Viella, Maria dos Anjos |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-23T16:27:07Z |
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dc.date.available |
2012-10-23T16:27:07Z |
|
dc.date.issued |
2008 |
|
dc.date.submitted |
2008 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
260106 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90891 |
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dc.description |
Tese(doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Algumas produções teóricas do campo educativo impregnadas por formas idealizadas e imaginadas de conceber a infância têm gerado determinadas representações nos profissionais da educação alimentando propostas e delineando práticas dirigidas às crianças. Muitas dessas propostas ao apresentar o aprender como algo divertido, quase uma brincadeira, descaracterizam o trabalho escolar. O objetivo desta pesquisa foi marcar um encontro com a criança no mundo do trabalho considerado um espaço de formação, embora na direção do disciplinamento, onde as crianças também têm feito as lições da vida. O diálogo da teoria pedagógica com o mundo do trabalho infantil apresentava-se como cheio de promessas para compor os saberes pedagógicos, revolvê-los de forma a abalar imagens tão cristalizadas ou ainda mal assimiladas que culminavam em práticas bem perversas no trato do ensinar e aprender. O problema colocado buscou compreender como os campos do trabalho e da infância se entrelaçam, ignoram-se e/ou se chocam quando se propõe a desvendar o trabalho infantil como um problema social, atual e estrutural, produzido e reproduzido pela lógica capitalista e a desvendar a exaltação de alguns ideais educativos e suas formas de significar a infância e orientar práticas dirigidas às crianças no contexto do trabalho escolar. Para percorrer este caminho elegeu-se o fetichismo como categoria metodológica para desvendar o que se esconde por trás de tantas imagens de infância e outros segredos que cria para as crianças um paraíso de direitos. Realizou-se um mapeamento das produções do campo educativo que tivessem como objeto o debate sobre trabalho infantil, buscando identificar nesta produção a forma como o trabalho infantil se apresenta e/ou é reconhecido. Foram, também, analisados dados extraídos dos documentos de organismos nacionais e internacionais e elaborados mapas do trabalho infantil no Brasil explorando minuciosamente as atividades desenvolvidas por crianças no mundo do trabalho e os setores da economia em que são desenvolvidas. Demonstra que, afinal, a luta para erradicação do trabalho infantil e o alardear de sua redução deixam evidentes os limites dessas propostas que representam apenas uma maquiagem na feição com que se mostra e no grau da exploração no qual se realiza, expondo assim a face oculta do capitalismo que gera a pobreza e a inserção precoce das crianças no trabalho produtivo, deixando aberta a ferida da essencialidade do fenômeno trabalho infantil para o metabolismo do capital. |
pt_BR |
dc.format.extent |
268 f.| grafs., tabs. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Educação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Trabalho infantil |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Fetichismo |
pt_BR |
dc.title |
Fetichismo da infância e do trabalho nos mapas do trabalho infantil |
pt_BR |
dc.type |
Tese(Doutorado) |
pt_BR |
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