Eficácia e Segurança da Amantadina para Recuperação Funcional em Adultos com Traumatismo Cranioencefálico: Uma Revisão Sistemática e Meta-Análise

DSpace Repository

A- A A+

Eficácia e Segurança da Amantadina para Recuperação Funcional em Adultos com Traumatismo Cranioencefálico: Uma Revisão Sistemática e Meta-Análise

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Mazon, Josete
dc.contributor.author Grüdtner, Davi Orli Machado
dc.contributor.author Rocha, João Padula
dc.date.accessioned 2025-07-02T22:55:48Z
dc.date.available 2025-07-02T22:55:48Z
dc.date.issued 2025-06-06
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265874
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Medicina. pt_BR
dc.description.abstract Amantadina é um agonista dopaminérgico com propriedades neuroprotetoras e neuroestimulantes. Um crescente grau de evidência sobre o potencial papel da amantadina para a reabilitação funcitonal de pacientes que sofreram Traumatismo Cranioencefálico (TCE) tem surgido a partir de estudos experimentais e observacionais. Por conseguinte, o objetivo desta meta-análise é avaliar a eficácia e a segurança da amantadina em adultos que sofreram TCE. A revisão sistemática foi conduzida no Pubmed (MEDLINE), EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials e Web of Science até junho de 2024. Os desfechos analisados foram: Escala de Coma de Glasgow (ECG), Disability Rating Scale (DRS), mortalidade total, crises convulsivas e eventos adversos gastrointestinais. A análise estatística foi realizada por meio do software R (versão 4.4.0). I² foi utilizado para avaliar a heterogeneidade. As análises incluíram 10 estudos, englobando um total de 1182 pacientes. As doses variaram de 87.5-400 mg/dia, e a fase da lesão em que a amantadina foi utilizada divergiram nos estudos incluídos, indo desde a fase aguda até 6 meses após a lesão. A amantadina não mostrou melhora significativa no desfecho de reabilitação funcional [DMP -0.7; 95% IC (-0.45, 0.31); p = 0.720; I² = 77.9%]. Na análise do subgrupo de ensaios clínicos randomizados (ECRs) não foi encontrada diferença significativa entre os grupos [DMP -0.37; 95% IC (-0.82, 0.08); p = 0.107; I² = 67%]. Em uma análise de sensibilidade dos ECRs que avaliaram o uso da amantadina nas primeira 6 semanas de tratamento encontrou uma diferença significativa favorecendo o grupo da amantadina [DMP -0.52; 95% IC (-0.91, -0.13); p = 0.009; I² = 55%]. A amantadina demonstrou ser um fármaco seguro, não demonstrando aumento na mortalidade [RR 0.77; 95% IC (0.28, 2.17); p = 0.627; I² = 53%]. Amantadina pode ser uma opção de adjuvante para os cuidados padrão de adultos que sofreram TCE, mas novos estudos robustos e randomizados são necessários para consolidar as evidências sobre seus efeitos no curto, médio e longo prazo. pt_BR
dc.description.abstract Amantadine is a dopaminergic agonist with neuroprotective and neurostimulant properties. Growing evidence about amantadine’s potential role for functional recovery in patients with Traumatic Brain Injury (TBI) was delivered by experimental and observational studies. Hence, this meta-analysis aimed to assess the effectiveness and safety of amantadine in adults who suffered a TBI. We searched PubMed, EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials, and Web of Science until June 2024. The outcomes were Glasgow Coma Scale (GCS), Disability Rating Scale (DRS), total mortality, seizures, and gastrointestinal adverse events. We performed statistical analysis through R software (version 4.4.0). I² was used to assess heterogeneity. Our analyses included 10 studies, accounting for a total of 1182 patients. The doses ranged from 87.5-400mg/day, and the phase when amantadine was administered varied from the acute phase to 6 months after the TBI. Amantadine showed no significant advantage in the pooled analysis for functional recovery [SMD -0.7; 95% CI (-0.45, 0.31); p = 0.720; I² = 77.9%]. The analysis of the RCTs subgroup found no difference between groups [SMD -0.37; 95% CI (-0.82, 0.08); p = 0.107; I² = 67%]. In a sensitivity analysis of the RCTs that assessed amantadine's effects in the first 6 weeks of treatment, a significant difference was found favoring amantadine [SMD -0.52; 95% CI (-0.91, -0.13); p = 0.009; I² = 55%]. Safety analysis showed no difference for total mortality [RR 0.77; 95% CI (0.28, 2.17); p = 0.627; I² = 53%]. Amantadine might be an adjuvant to standard care for adults with TBI, but further randomized research is required regarding its effects in the short and long-term periods. pt_BR
dc.format.extent 29 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Araranguá, SC pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Traumatic Brain Injuries; TBI; Amantadine; Dopamine Agonists; Consciousness Disorders; Functional Recovery. pt_BR
dc.title Eficácia e Segurança da Amantadina para Recuperação Funcional em Adultos com Traumatismo Cranioencefálico: Uma Revisão Sistemática e Meta-Análise pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


Files in this item

Files Size Format View
TCC - Oficial.pdf 1.645Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar