Quimiodosímetros cromogênicos para a detecção de cianeto

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Quimiodosímetros cromogênicos para a detecção de cianeto

Mostrar registro completo

Título: Quimiodosímetros cromogênicos para a detecção de cianeto
Autor: Volinski, Vanessa Sabrina
Resumo: Com o avanço da química analítica supramolecular, novos dispositivos de detecção óptica vêm sendo elaborados buscando o desenvolvimento de estratégias alternativas para a identificação de analitos. Nesse contexto, dispositivos ópticos de detecção atuam através de alterações no sinal óptico, resultando em variações de coloração e podendo auxiliar em diagnósticos para a presença de determinados analitos em um meio específico. Paralelamente, a técnica de eletrofiação de polímeros possibilita a elaboração de sistemas poliméricos com funcionalidades diversas. Dentre estas funções, destaca-se a montagem de sensores químicos através da inserção de dispositivos de detecção óptica nas soluções poliméricas a serem eletrofiadas. Este trabalho teve por objetivo analisar a atuação de dois quimiodosímetros em solução para a detecção de íons cianeto. Para isso, foram utilizadas soluções orgânicas de acetonitrila e soluções aquosas micelares de brometo de cetiltrimetilamônio, buscando avaliar o efeito que os solventes apresentariam no desempenho dos dispositivos. A partir dos ensaios realizados, foi observada alta eficiência dos quimiodosímetros 1 e 2 para a detecção de íons cianeto em soluções orgânicas. Destaca-se a atuação do quimiodosímetro 2, o qual apresentou variações de coloração de amarelo para azul imediatas à adição do ânion. No meio aquoso micelar, o quimiodosímetro 1 obteve resultados satisfatórios, que se refletiram em variações sutis de coloração, mas que também viabilizaram a detecção do CN-. Por outro lado, o quimiodosímetro 2 não cumpriu sua função de reconhecimento de CN- em meio aquoso micelar, uma vez que, após a dissolução do composto foi constatada a variação de coloração de amarelo para rosa, a mesma que era esperada após a adição do CN-. Dessa forma, ambas as soluções apresentaram colorações finais semelhantes, impossibilitando a detecção do CN-. Além disso, os quimiodosímetros foram misturados a soluções poliméricas de poliuretano, as quais foram eletrofiadas. As membranas resultantes foram caracterizadas com o uso de um Microscópio Eletrônico de Varredura. Apesar da formação de contas e áreas de intersecção das fibras com agregação do composto 1, ambas apresentaram características macroscópicas similares, com os diâmetros e morfologias almejados. As membranas foram a seguir colocadas em contato com soluções aquosas contendo CN-. Todavia, não foi possível aplicar as membranas com o quimiodosímetro para a detecção óptica de CN- tanto nas soluções aquosas, devido à hidrofobicidade do composto 1, quanto nas soluções micelares, em razão do empacotamento observado do quimiodosímetro na matriz polimérica, que impediu a interação com os ânions.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Departamento de Química.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250611
Data: 2023-09-08


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
SIC2023.mp4 162.5Mb MPEG-4 video Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar