|
Abstract:
|
O trigo é uma cultura com altas exigências nutricionais, e para uma boa produção, altas doses de fertilizantes nitrogenados são necessários, que são os mais exigidos. Visando um bom desenvolvimento e uma boa produtividade, seu uso é essencial, entretanto quando em excesso geram altos custos e promovem uma série de impactos negativos ao meio ambiente. Portanto, a utilização de inoculantes à base de Azospirillum brasilense é uma forma reduzir a adubação de N. Contudo, perante o aumento no custo dos adubos nitrogenados, novas técnicas que visam diminuir a sua aplicação devem ser estudadas, como a reinoculação do trigo com A. brasilense, podendo resultar na maior eficiência da FBN, consequentemente na redução no custo de produção e menor impacto ambiental. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da reinoculação com A. brasilense no desenvolvimento da cultura do trigo. O estudo foi realizado a campo em colaboração com a empresa Rizobacter do Brasil, na propriedade do Sr. Luís Fernando Balbinott, localizada no município de Santa Cecília – SC. Conduziu-se o experimento em um delineamento de blocos casualizados com 4 tratamentos e 5 repetições, sendo T1: testemunha 100% N, sem inoculação; T2: 50% N, sem inoculação; T3: 50% N + inoculação com A. brasilense 2 dias após a semeadura; T4: 50% N + inoculação com A. brasilense 2 dias após a semeadura + reinoculação com A. brasilense no perfilhamento, 34 dias após a semeadura. Realizou-se avaliação de altura das plantas e número de perfilhos aos 65 DAE e na colheita, massa de 1.000 grãos, nitrogênio dos grãos e a produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância simples (ANOVA), havendo diferenças, foram identificadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Verificou-se diferença somente na altura e número de perfilhos aos 65 DAE sendo que T3 e T4 foram estatisticamente iguais e superiores a T1 e T2, não havendo diferenças significativas nas demais variáveis. É possível concluir que a reinoculação e inoculação do trigo pode gerar incrementos da altura e número de perfilhos aos 65 DAE Portanto, recomenda-se a realização de novos estudos em busca de resultados positivos, visando a diminuição da aplicação de fertilizantes nitrogenados, em busca de um menor custo de produção e impacto ambiental. |
