Sintomas Persistentes nos 6 meses após a alta de indivíduos hospitalizados pela COVID-19 no Sul de Santa Catarina

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Sintomas Persistentes nos 6 meses após a alta de indivíduos hospitalizados pela COVID-19 no Sul de Santa Catarina

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Título: Sintomas Persistentes nos 6 meses após a alta de indivíduos hospitalizados pela COVID-19 no Sul de Santa Catarina
Autor: Polo, Laura
Resumo: Introdução: A COVID-19 é uma doença respiratória de origem infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome) e caracterizada por sintomatologia variada e potencialmente grave. A COVID Longa é definida como a persistência dos sintomas por semanas ou meses após a resolução da doença aguda e afeta diretamente a qualidade de vida e funcionalidade dos infectados. Objetivo: Identificar e avaliar a prevalência de sintomas persistentes em indivíduos que foram hospitalizados pela COVID-19 nos 6 meses após a alta e os fatores que os influenciaram. Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado com indivíduos hospitalizados por COVID-19 entre os meses de julho de 2020 e março de 2022. A persistência dos sintomas nos 6 meses após a alta hospitalar foi avaliada usando como base estudos pregressos que apontaram os sintomas mais comuns. As informações sociodemográficas, antropométricas e o histórico clínico foram obtidos de prontuário eletrônico dos hospitais vinculados. Para a apresentação e análise dos dados utilizou-se medidas de tendência central e dispersão, além de número absoluto e frequência relativa. Para análise de correlação foi realizado o teste Qui-Quadrado de Pearson. O valor de significância adotado foi de p<0,05 para todas as análises. Resultados e discussão: Participaram do estudo 99 indivíduos com média de idade de 54,76±16,69 anos, a maioria era não tabagista (83,84%). As comorbidades mais frequentes foram: Diabetes Mellitus (58,59%) e Hipertensão Arterial Sistêmica (48,49%). Os sintomas mais comuns identificados nos 6 meses após a alta foram dor articular (53,16%), fadiga (50,53%), dispneia (37,97%) e mialgia (34,18%). O teste do Qui-quadrado revelou associação entre o sexo feminino e dor articular (p=0,03), idade (≥60 anos) e mialgia (p=0,003) e elevado Índice de Massa Corporal e fadiga (p=0,02) Conclusão: Identificou-se dor articular e fadiga como os sintomas predominantes. Além disso, foi avaliada a associação entre sexo feminino e a dor articular, idade avançada e a mialgia e obesidade e a fadiga.
Descrição: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Fisioterapia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247939
Data: 2022-12-05


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