Análise da teoria da causa madura à luz dos princípios recursais
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Oliveira, Pedro Miranda de |
|
dc.contributor.author |
Seemann, Nicholas Heidrich |
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dc.date.accessioned |
2021-05-20T19:19:04Z |
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dc.date.available |
2021-05-20T19:19:04Z |
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dc.date.issued |
2021-05-12 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223432 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho se propõe a analisar a chamada “teoria da causa madura” no Processo Civil
brasileiro, que possibilita que os tribunais deixem de devolver o processo à origem e avancem
sobre o mérito das demandas que são impactadas por formalidades processuais que impedem a
apreciação de todas ou de parte das questões de fato e de direito ventiladas pelas partes em
primeiro grau. O instituto vem sendo posto em xeque desde que entrou em vigor e até hoje está
envolto em controvérsias teóricas e práticas que só podem ser resolvidas mediante amplas
revisões doutrinárias e jurisprudenciais. Ao longo do desenvolvimento, então, são apresentados
aspectos da teoria geral dos recursos que são correlatas ao tema, com especial ênfase aos efeitos
devolutivo e translativo e à enunciação de alguns dos princípios recursais, passando-se, em
seguida, à análise do histórico que levou à adesão da teoria da causa madura no ordenamento
jurídico pátrio e da atual previsão normativa que permite o julgamento imediato pelos tribunais,
esclarecendo-se que essas regras processuais surgiram como uma tentativa de viabilizar a
duração razoável do processo e a primazia da decisão de mérito. Ao final, utiliza-se do
ferramental teórico exposto ao longo deste estudo para se construir pontos de vista capazes de
dirimir alguns dos questionamentos que sempre marcaram a matéria. Assim, conclui-se,
primeiro, que a teoria da causa madura restringe o acesso das partes ao duplo grau de jurisdição,
mas que isso não lhe retira a legitimidade porque a legislação não rechaça supressões de
instância quando se está tentando proteger interesses processuais relevantes. Em segundo lugar,
esclarece-se que o contraditório e a ampla defesa são condições indispensáveis à percepção de
que a causa se encontra em condições de pronto julgamento. Como terceira constatação,
defende-se que a aplicação da teoria da causa madura independe de pedido expresso da parte
recorrente e que a sua incidência não enseja reformatio in pejus, uma vez que o julgamento de
mérito perpetrado pelos tribunais é, até então, inédito. Por fim, procede-se à análise de julgados
que abordem os temas aqui abordados. |
pt_BR |
dc.format.extent |
67 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
processo civil |
pt_BR |
dc.subject |
julgamento imediato pelos tribunais |
pt_BR |
dc.subject |
duplo grau de jurisdição |
pt_BR |
dc.subject |
primazia da decisão de mérito |
pt_BR |
dc.subject |
duração razoável do processo |
pt_BR |
dc.title |
Análise da teoria da causa madura à luz dos princípios recursais |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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