Combate ou reprodução do racismo no trabalho da Assistente Social na UFSC

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Combate ou reprodução do racismo no trabalho da Assistente Social na UFSC

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Título: Combate ou reprodução do racismo no trabalho da Assistente Social na UFSC
Autor: Santos, Karoline Franciele dos
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo conhecer como a profissional de Serviço Social desenvolve estratégias de combate ao racismo em seu cotidiano de trabalho. Desta forma, foi necessário analisar de que modo os/as assistentes sociais identificam o racismo em sua prática profissional (atuando na política de assistência de estudantil e na secretária de ações afirmativas da UFSC) e que mecanismos utilizam para combatê-lo no seu cotidiano de trabalho. A hipótese primária deste trabalho é de que o exercício profissional ainda é permeado pela naturalização do racismo, e que ainda de modo incipiente, o/a assistente social começa por desenvolver estratégias de enfrentamento do racismo. Para isso foram entrevistadas 05 assistentes sociais que atendem estudantes cotistas na modalidade pretos, pardos e indígenas para identificar a visão profissional em relação ao racismo, e como interpretam as cotas, principalmente, de que modo essas profissionais pensam a sua intervenção frente ao racismo. A partir das entrevistas e da análise das mesmas, foi possível constatar que estas assistentes sociais apresentam dificuldades desde as institucionais (recursos) até as organizativas. Constatamos também que a presença do reconhecimento que há racismo se dá no plano do discurso, do dito, embora isso não reverbere na formulação de ações concretas.Abstract: This dissertation aims to understand how the social service professional develops strategies to combat racism in her daily work. Thus, it was necessary to analyze how social workers identify racism in their professional practice (acting in the student assistance policy and in the affirmative action secretary at UFSC) and what mechanisms they use to combat it in their daily life. job. The primary hypothesis of this work is that the professional practice is still permeated by the naturalization of racism, and that still in an incipient way, the social worker starts by developing strategies to face racism. For this, 05 social workers who attend quota students in the black, brown and indigenous modality were interviewed to identify the professional view in relation to racism, and how they interpret the quotas, mainly, how these professionals think about their intervention in the face of racism. From the interviews and their analysis, it was possible to verify that these social workers have difficulties from institutional (resources) to organizational ones. We also found that the presence of recognition that there is racism occurs in the plane of discourse, of what is said, although this does not reverberate in the formulation of concrete actions.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2020.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216016


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