Subsídios para o plano controle do coral invasor coral-sol (Tubastraea coccinea) na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo: aspectos reprodutivos e modelagem da distribuição potencial

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Subsídios para o plano controle do coral invasor coral-sol (Tubastraea coccinea) na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo: aspectos reprodutivos e modelagem da distribuição potencial

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Título: Subsídios para o plano controle do coral invasor coral-sol (Tubastraea coccinea) na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo: aspectos reprodutivos e modelagem da distribuição potencial
Autor: Custódio, Fernanda Yumi
Resumo: Espécies invasoras representam uma grande ameaça às comunidades biológicas. Nos ambientes marinhos, a introdução de espécies com potencial invasor ocorre pela ação humana, como é o caso do coral-sol. No Brasil, o coral invasor Tubastraea coccinea apresenta limite sul de distribuição como invasor no estado de Santa Catarina. Fatores determinantes para o sucesso da invasão incluem a pressão de propágulos - número de indivíduos liberados, em um ou mais eventos de introdução, em uma região em que não são nativos - e a reprodução, onde o esforço reprodutivo é um fator chave. O esforço reprodutivo trata-se da energia alocada para a reprodução e é estimado a partir da fecundidade em corais. Compreender os aspectos reprodutivos do coral-sol é fundamental para a determinação dos períodos mais adequados para ações de controle da espécie no ambiente invadido. O objetivo deste trabalho foi investigar o esforço reprodutivo a fim de se verificar os períodos de pico reprodutivo bem como verificar a relação entre produção de propágulos e volume do pólipo. Pólipos centrais de colônias de T. coccinea coletadas em 2018 e 2019 foram dissecados para a contagem de propágulos reprodutivos. No total, 126 pólipos foram analisados e propágulos reprodutivos foram observados ao longo de todo o ano com picos em setembro e novembro e a liberação de propágulos parece ocorrer entre janeiro e fevereiro. O número médio de propágulos por pólipo foi de 153,84 (±165,63) e uma forte correlação positiva entre número de propágulos e volume do pólipo foi verificada pela correlação de Spearman (r = 0,77, valor de p < 0,001). O manejo das colônias de T. coccinea deve ser feito de janeiro a fevereiro e de julho a agosto, períodos que antecedem os meses de pico reprodutivo. A partir de estudos como este sobre a biologia reprodutiva da espécie invasora, é possível adotar medidas mais eficientes de manejo a fim de se proteger a comunidade marinha local.
Descrição: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Departamento de Ecologia e Zoologia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212319
Data: 2020-08-25


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