Colecionismo na Biblioteca 6: lápis

Abstract

Fotografias da exposição que constituiu a VI edição do Projeto Colecionismo na Biblioteca, com lápis da coleção pessoal de Elisa Delfini Correa. Localização física apenas digital.

Elisa Delfini Correa - Graduada em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1995), mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999) e doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atualmente é professora titular da Universidade do Estado de Santa Catarina. É docente do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação.

“Não me considero uma acumuladora mas, ao longo da minha vida, já iniciei várias coleções. Como toda adolescente da minha geração, tive a famosa coleção de papéis de carta, de mini garrafas de refrigerante e por aí vai. Mantenho no momento duas paixões: minha coleção de canecas e a de lápis. Esta última começou meio que por acaso, com mimos que me chegavam às mãos por meio de alunos e colegas. O start se deu com um lápis que possui uma tulipa de tecido, presentinho da então aluna e agora colega Mairla Pires. Comecei a usá-lo sem a pretensão consciente de formar uma coleção mas, quando dei por mim, já estava me apaixonando pela ideia. Daí em diante a coleção começou a tomar forma e eu passei a ficar atenta à existência dos lápis em muitos lugares como hotéis, museus, eventos e empresas em geral, por exemplo. Em cada visita ou viagem procuro trazer um para dar mais cor e beleza à minha coleção, ainda pequena, mas que tem forte desejo de crescer. Amigos e família têm feito isso por mim em suas viagens também e sou bastante grata pelo carinho de cada um. Um agradecimento especial à querida amiga e colega Dani Spudeit que sempre me traz um ou mais exemplares em suas viagens Brasil afora, que são muitas (graças a Deus), e que estão dando um toque especial à coleção representando diferentes estados do país. Nessa amostra, estão presentes itens que se referem a eventos como o SNBU (Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, treinamento do Google, visitas ao Museu Imperial do Rio de Janeiro, dentre outros. Quem me conhece sabe que, tanto na vida profissional como na vida pessoal, sou adepta e incentivadora da cultura digital. Talvez seja por isso que esta coleção me encanta: o lápis é uma tecnologia muito antiga que convive facilmente com a escrita digital. Me faz lembrar que as tecnologias não são excludentes e que escrever à mão e à lápis no velho e bom papel tem seu lugar, seu charme e seu valor nos dias atuais.”