Avaliação do processo de recobrimento e formação da meia pérola na ostra perlífera Pteria hirundo (Linnaeus, 1758).

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Avaliação do processo de recobrimento e formação da meia pérola na ostra perlífera Pteria hirundo (Linnaeus, 1758).

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Albuquerque, Marcos Caivano Pedroso de
dc.contributor.author Vieira, Izabela Cleusa
dc.date.accessioned 2018-08-28T13:44:37Z
dc.date.available 2018-08-28T13:44:37Z
dc.date.issued 2017-11-28
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189394
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura. pt_BR
dc.description.abstract A Pteria hirundo é uma espécie nativa do Brasil. Trata-se de uma espécie da família Pteriidae com grande potencial econômico para aquicultura, por possuir um bom desempenho em cultivo, serem comestíveis e terem a capacidade de produzir meias pérolas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o recobrimento detalhado da meia pérola ao longo das semanas com o auxílio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). O estudo foi realizado no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM, UFSC), na praia do Sambaqui (27°29'22.3" S e 48°32'16.7" W). Os animais foram anestesiados com fenoxetol propileno (2,5 mL.L-1 ), inoculados com um núcleo esférico de plástico (6mm). Em seguida, as ostras foram colocadas em lanternas definitivas e postas no mar, suspensas em sistemas flutuantes de long-line. Foram coletadas amostras de nucleação e manto de espécimes semanalmente entre a 1ª e 15ª semanas (animais após a inoculação) (n=3 por coleta, 45 animais no total). As amostras foram fixadas 2,5 % paraformaldeído e Tampão Fosfato a 0,1 M (pH 7,2), desidratadas em série etanólica crescente, secas com hexadimetil disilazona (HDMS) (amostras de nucleação), secas com ponto crítico (amostras de manto), recobrimento com ouro (espessura de 30 nm) e analisadas a 10 kV (JEOL Ltd; LCME, UFSC) juntamente com detector de raio X EDS-RX Thermoelectro. As analises macroscópicas mostram sucessivos ciclos de recobrimento e deposição de matriz e cristais (calcita e aragonita). Estas deposições aumentam a rididez e iridescência durante a formação da pérola. Estas deposições são bem demonstradas quando vistas ao MEV, estas micrografias demonstram sucessivas deposições de espículas de aragonita e, sequencialmente, um novo recobrimento de matriz que reorienta as espículas de aragonita em pellets e reorganizando um recobrimento em torno do núcleo formador da pérola. A finalização do processo se dá com a deposição de calcita que forma o nácar. Provavelmente o processo de formação de pérola completo deve levar de um a dois anos, conforme outros trabalhos com espécies do mesmo gênero. Fato observado ao final deste estudo onde há o aumento da iridescência do recobrimento. Este estudo possui relevância ao elucidar alguns dos passos de formação de pérola por ostra nativa. Através deste estudo espera-se contribuir para a elaboração de um protocolo de cultivo comercial de pérolas com ostras perlíferas nativas. pt_BR
dc.format.extent 65 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Pteria hirundo pt_BR
dc.subject Meia pérola pt_BR
dc.subject processo de recobrimento pt_BR
dc.subject MEV pt_BR
dc.title Avaliação do processo de recobrimento e formação da meia pérola na ostra perlífera Pteria hirundo (Linnaeus, 1758). pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Costa, Giulia Burle


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