Desafios à privacidade na esfera das investigações criminais: O que dizem as decisões judiciais sobre as informações privadas armazenadas em dispositivos eletrônicos?
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Souza, Cláudio Macedo de |
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dc.contributor.author |
Heidrich, Igor |
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dc.date.accessioned |
2018-07-12T19:20:34Z |
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dc.date.available |
2018-07-12T19:20:34Z |
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dc.date.issued |
2018-07-09 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188187 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta monografia tem como objetivo central investigar julgados penais que, fundamentados na violação do direito à privacidade, excluiu do rol de provas lícitas as informações privadas armazenadas em dispositivos eletrônicos. Cumpre ressaltar que, tais informações são comumente devassadas pela polícia durante a persecução criminal. Ademais, por causa da ausência de autorização judicial, o ato de devassar o conteúdo tem sido considerado indevido e, portanto, prova ilícita. Diante da ilicitude da prova, observou-se que, durante a tramitação processual, juízes têm decidido pelo desentranhamento de documentos nos quais conste o conteúdo das informações. Diante desta constatação a pesquisa apresentou a seguinte indagação: “Quais razões têm sido consideradas pelo Poder Judiciário ao decidir pela exclusão do conteúdo das informações privadas armazenadas em dispositivos eletrônicos dos autos do processo?” Supõe-se que a exclusão deste conteúdo dos autos do processo tenha como motivação a violação do direito à privacidade do investigado como forma de relativizar o interesse público. Para alcançar o objetivo, no primeiro momento, foi realizada investigação teórica mediante técnica de pesquisa bibliográfica. No segundo momento, foi realizado o levantamento e a avaliação de julgados penais a fim de investigar decisões pautadas pelo direito à privacidade, em especial à intimidade. Portanto, a monografia baseou-se na pesquisa quantitativa como forma de abordagem mediante o levantamento de decisões de primeira instância da Justiça Federal na esfera criminal, bem como decisões do STJ que estão formando jurisprudência. Ainda houve o escopo qualitativo com vistas à avaliação do conteúdo das decisões judiciais coletadas. A fase qualitativa foi indispensável para atestar a hipótese de pesquisa. Além de examinar o conceito jurídico de privacidade, debateu-se a relação entre as espécies de comunicação e suas quebras de sigilo com o direito à privacidade a fim de compreender a necessária proteção às informações privadas armazenadas em dispositivos eletrônicos. A partir das decisões judiciais avaliadas, concluiu-se que o direito à privacidade dos investigados está sendo violado devido ao acesso indevido às informações privadas armazenadas nos dispositivos eletrônicos pela polícia judiciária, sem autorização judicial. Também, concluiu-se pela falta de clareza na jurisprudência e pela necessidade de atualização das normas para que seja previsto em quais situações emergenciais a persecução penal poderá acessar as informações privadas armazenadas nos dispositivos eletrônicos encontrados com os investigados. |
pt_BR |
dc.format.extent |
83 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Comunicação |
pt_BR |
dc.subject |
Privacidade |
pt_BR |
dc.subject |
Interesse público |
pt_BR |
dc.subject |
Segurança pública |
pt_BR |
dc.subject |
Prova ilícita |
pt_BR |
dc.title |
Desafios à privacidade na esfera das investigações criminais: O que dizem as decisões judiciais sobre as informações privadas armazenadas em dispositivos eletrônicos? |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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