Direito e Antropocentrismo: Limites e Alcance das Leis Brasileiras de Proteção aos Animais

DSpace Repository

A- A A+

Direito e Antropocentrismo: Limites e Alcance das Leis Brasileiras de Proteção aos Animais

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Andrade, Vera Regina Pereira de
dc.contributor.author Knabben, Carolina Testoni
dc.date.accessioned 2017-05-04T11:56:16Z
dc.date.available 2017-05-04T11:56:16Z
dc.date.issued 2008-12-03
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175388
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. pt_BR
dc.description.abstract Este estudo tem como objeto de análise imediata as leis brasileiras que tratam da proteção dos animais e entende que o direito ocidental foi colonizado pela racionalidade de um paradigma sócio-cultural antropocêntrico. A primeira conclusão a que foi possível chegar é que a lei brasileira confere estatuto e proteção diferenciados para animais silvestres e domésticos, muito embora a Constituição de 1988 tenha estabelecido que os animais, sem distinção, são bens difusos, de toda a coletividade, sendo o fundamento para a proteção da fauna no Brasil seu artigo 225. Protegem-se os silvestres, sob a influência do paradigma antropocêntrico cientificista e de uma perspectiva conservacionista, por força da necessidade de preservar o potencial produtivo desses “recursos naturais”, como se infere do vocabulário das principais leis sobre o assunto. A atenção se volta, sob essa perspectiva, para os animais com função ecológica ou ameaçados de extinção, excluindo invariavelmente, portanto, os animais domésticos. Estes animais, não por acaso os que interessam aos sistemas produtivos, são considerados propriedade, e as medidas de salvaguarda de seu bem-estar, introduzidas por leis, não discutem sua utilização. Mesmo a vedação constitucional à crueldade contra os animais se mostra inoperante, já que a interpretação do assunto, pelos órgãos judiciais, é favorável ao paradigma antropocêntrico, em razão do papel da dogmática jurídica por ele condicionada. Em conclusão, os destinatários das normas não são os animais por elas atingidos. A superação desse estado só será possível a partir de forte crítica ao paradigma antropocêntrico e do diálogo dos representantes dos movimentos contra-hegemônicos, como os abolicionistas, as ecofeministas e os estudiosos da natureza animal, na biologia, e da interdependência entre todos os seres, na física, cujas revelações anunciam a crise de nossa ordem cultural. pt_BR
dc.format.extent 93 f. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Antropocentrismo pt_BR
dc.subject Ciência moderna pt_BR
dc.subject Fauna silvestre pt_BR
dc.subject Função ecológica pt_BR
dc.subject Animal pt_BR
dc.title Direito e Antropocentrismo: Limites e Alcance das Leis Brasileiras de Proteção aos Animais pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


Files in this item

Files Size Format View Description
TCC Carolina Testoni Knabben.pdf 917.2Kb PDF View/Open Artigo principal

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar