O respeito aos precedentes e a independência judicial: condições de convivência à luz da hermenêutica

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O respeito aos precedentes e a independência judicial: condições de convivência à luz da hermenêutica

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Miranda de Oliveira, Pedro
dc.contributor.author Jurek, Douglas
dc.date.accessioned 2014-07-30T21:47:35Z
dc.date.available 2014-07-30T21:47:35Z
dc.date.submitted 2014-07-15
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/122337
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. en
dc.description.abstract Este trabalho busca demonstrar a compatibilidade do respeito aos precedentes com a independência judicial no sistema jurídico brasileiro e identificar as condições de possibilidade dessa convivência. Para tanto, utiliza-se, precipuamente, o aporte teórico da Crítica Hermenêutica do Direito. Intenta-se comprovar, inicialmente, que a teoria dos precedentes judiciais - oriunda do common law - é coadunável com a tradição romano-germânica e, portanto, com o direito brasileiro. Num segundo momento, o estudo explora a noção de independência judicial, classificando-a em três dimensões: interna, externa e psicológica; e aponta que, no tocante aos membros do Judiciário considerados singularmente, a ideia de independência judicial traz subjacente a concepção de que o magistrado deve ser livre para julgar. Essa suposta liberdade para decidir, então, é exposta no trabalho juntamente a questões conexas, como o “livre convencimento motivado” e a discricionariedade judicial. Fincados esses pressupostos e se valendo da Crítica Hermenêutica do Direito, as investigações se direcionam à comprovação de que a interpretação de precedentes judiciais é tão complexa e produtora de sentido quanto a exercida sobre a lei, o que torna equivocado se projetar num sistema precedentalista a solução para a falta de isonomia e segurança jurídica diante das decisões judiciais. Além disso, sustenta-se que a liberdade dos juízes para decidir, além de incompatível com o Estado Democrático de Direito, não pode mais ser considerada como uma fatalidade do sistema jurídico, tendo em vista os avanços promovidos pela filosofia da linguagem e, a partir dela, a possibilidade de contextos intersubjetivos de fundamentação. Nesse ponto, o trabalho defende a importância dos precedentes na composição da tradição e nas pretensões de coerência e integridade da ordem jurídica. Por fim, a pesquisa explana que a utilização de precedentes passa a se tornar um risco à independência judicial e, portanto, à democracia, a partir do momento em que entendimentos jurisprudenciais são hierarquicamente impostos, para serem burocraticamente seguidos. en
dc.format.extent 111 f. en
dc.language.iso por en
dc.subject Precedente judicial en
dc.subject Independência judicial en
dc.subject Liberdade decisória en
dc.subject Hermenêutica en
dc.title O respeito aos precedentes e a independência judicial: condições de convivência à luz da hermenêutica en
dc.type TCCgrad en


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