Política e tragédia: os arquétipos da exclusão no liberalismo rawlsiano
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
en |
dc.contributor.advisor |
Caballero Lois, Cecilia |
en |
dc.contributor.author |
Silva, Vera Lúcia da |
en |
dc.date.accessioned |
2013-07-16T02:33:24Z |
|
dc.date.available |
2013-07-16T02:33:24Z |
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dc.date.issued |
2005 |
|
dc.date.submitted |
2005 |
en |
dc.identifier.other |
222439 |
en |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102976 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. |
en |
dc.description.abstract |
Para dar origem a uma sociedade estável, em todos respeitem as liberdades básicas, o liberalismo político de John Rawls sugere uma noção de sujeito. Esse sujeito é o que consegue atingir os princípios de justiça política previstos na justiça eqüitativa. Tais princípios servem para orientar o funcionamento das instituições públicas, e, por isso, pretendem-se afastados de qualquer doutrina particular de bem. Antes de uma noção de justiça, uma noção forte de sujeito. Sujeito para o liberalismo político rawlsiano seria aquela pessoa moral, dotada de racionalidade e razoabilidade. A racionalidade é entendida como a capacidade de escolher uma concepção de bem, ou de determinar um projeto de vida. Já a razoabilidade é a capacidade de cooperar em termos eqüitativos com a realização dos demais projetos de vida. É também por essa capacidade que o sujeito acredita que as instituições políticas se orientam pelos princípios de justiça eqüitativamente acordados - é a autonomia liberal. No entanto, essa noção de sujeito, ou de pessoa moral, que é a base do liberalismo político, acaba excluindo uma série de arquétipos, de comportamentos humanos, antes mesmo que esses possam presenciar a formação do ambiente político. Ou seja, o pensamento político da liberdade determina que comportamentos são mais livres que outros. Assim a justiça eqüitativa de Rawls não se afasta de uma noção moral sobre a política. E uma noção forte, capaz de expulsar da política figuras como heraclitianos, céticos, sofistas, trágicos e jogadores. Nenhuma dessas personagens, que afloram de tempos em tempos em cada cidadão, estaria contemplada pelo ambiente político da sociedade bem ordenada do liberalismo rawlsiano. O problema é que com a exclusão desses arquétipos elimina-se a possibilidade de um ambiente político, entendido como lugar de fala. |
en |
dc.language.iso |
por |
en |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
en |
dc.subject.classification |
Direito |
en |
dc.subject.classification |
Liberalismo |
en |
dc.subject.classification |
Arquétipo (Psicologia) |
en |
dc.subject.classification |
Justiça |
en |
dc.title |
Política e tragédia: os arquétipos da exclusão no liberalismo rawlsiano |
en |
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
en |
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