A Desconstrução da oposição entre surdos e ouvintes a partir da (des)territorialização do intérprete de língua de sinais

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A Desconstrução da oposição entre surdos e ouvintes a partir da (des)territorialização do intérprete de língua de sinais

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Quadros, Ronice Müller de pt_BR
dc.contributor.author Barazzutti, Viviane pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-26T12:21:36Z
dc.date.available 2012-10-26T12:21:36Z
dc.date.issued 2012
dc.date.submitted 2012 pt_BR
dc.identifier.other 300016 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96466
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução pt_BR
dc.description.abstract Discutir a oposição surdo/ouvinte a partir da conversa da Revista da FENEIS com pensadores como Michel Foucault, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Suely Rolnik, Ronice Muller de Quadros, Gládis Perlin e Karin Strobel é a proposta deste trabalho. Os Estudos Surdos, nesta pesquisa, possuem, além da dimensão teórica, o lugar do #narrar-se surdo#, podendo ser encarado como a entrada no mundo surdo para a coleta de olhares, discursos, experiências e acontecimentos. Essa entrada no mundo surdo através das produções surdas, como dissertações, teses, livros e a Revista da FENEIS serviram para problematizar e entender como a comunidade surda encara o encontro surdo-ouvinte. É desse encontro que os territórios surdos e ouvintes são demarcados e impedem assim a possibilidade de experimentação dos universos que envolvem estas comunidades. A figura do intérprete de Libras aparece nesse contexto como a possibilidade de oportunizar a abertura de campos de conhecimento e experimentação entre surdos e ouvintes e desestabilizar os conflitos que decorrem desse estreitamento. A dissolução da oposição surdo/ouvinte, ou a tentativa dela, a partir de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Suely Rolnik se dá através do conceito de (des)(re)territorialização, que é introduzido principalmente através da obra O Anti-Édipo que foi publicado originalmente em 1972 e desdobrado em Mil Platôs de 1980 e O que é a filosofia? de 1991, ambos de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Os efeitos decorrentes do encontro das línguas, que produzem, dentre tantos outros, novos modos de os sujeitos representarem-se, nomearem-se e definirem-se, está acompanhado daquilo que Suely Rolnik (1989) aponta como #um processo galopante de desterritorialização#, que é a rapidez com que é possível, hoje, abrir mão de certos padrões de interação e comportamento. A desterritorialização aparece quando renunciando a esses padrões, individualmente, desfrutamos dessa #rápida desaderência# (Rolnik, 1989). Pensar essa desaderência quando do encontro das línguas é uma possibilidade de intensificar esse processo de desterritorialização, já que os nossos padrões culturais de comportamento, linguagem e interação podem colidir com os padrões culturais que estão envolvidos na outra língua. Assim fica fácil perceber que o universo em que estão envolvidas as línguas é bastante rico para pensarmos a desterritorialização e reterritorialização dos sujeitos pt_BR
dc.format.extent 396 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Tradução e interpretação pt_BR
dc.subject.classification Língua brasileira de sinais pt_BR
dc.subject.classification Tradutores pt_BR
dc.subject.classification Surdos - pt_BR
dc.subject.classification Educacao pt_BR
dc.title A Desconstrução da oposição entre surdos e ouvintes a partir da (des)territorialização do intérprete de língua de sinais pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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