Formação estética em Rousseau e o cultivo da natureza

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Formação estética em Rousseau e o cultivo da natureza

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Hardt, Lúcia Schneider pt_BR
dc.contributor.author Silva, Eduardo Caldas da pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-26T05:29:14Z
dc.date.available 2012-10-26T05:29:14Z
dc.date.issued 2012-10-26T05:29:14Z
dc.identifier.other 292272 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95738
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract Crítico do excessivo status atribuído à razão pelo século XVIII, Rousseau põe em dúvida o otimismo e o artificialismo da época, propondo uma outra visão de educação: a educação que incorpora o sensível à capacidade racional do homem. Essa é a divisa que irá orientar seu projeto educativo, cujos fins formativos emanam da natureza. O campo aparece como metáfora de uma educação conforme os ditames da boa e sábia natureza, pois é por meio dela que pode o homem retirar o véu que ele mesmo dispôs sobre si. Portanto, as imagens da natureza são associadas com a proposta de educação nos moldes da natureza. Assim, temos como pergunta norteadora desta pesquisa: como a natureza em Rousseau está imbricada nas concepções estéticas de formação do homem? Esta pesquisa irá desbravar a concepção rousseauniana da natureza na amarrada relação que estabelece com os processos formativos. Dessa maneira, está posto esse processo sob duas óticas: a primeira esboça o cultivo e a formação como método de manutenção da ordem da natureza, da infância à adolescência; a segunda, o devaneio e a solidão como processo de auto-formação, último estágio que reinventa novos saberes numa espécie de refazer a si mesmo. Como fio condutor de nossa pesquisa, propomos quatro caminhadas: Na primeira caminhada, iremos adentrar o século XVIII, os movimentos e conflitos de um século que se inicia nas luzes da razão e termina na valoração do sentimento, em que, a partir de Rousseau, busca-se valorizar a união harmônica entre razão e sensibilidade. Na segunda caminhada, propomo-nos pensar como se dá o enfrentamento do homem degenerado que, corrompido pela sociedade, afasta-se de si mesmo. Dessa forma, Rousseau busca em sua filosofia o retorno à pureza da consciência natural, como dever fundamental de todo homem. No terceiro caminhar, reconhecemos a mão do mestre que conduz tal natureza. É assim que percebemos a conciliação entre natureza e cultura, sem desequilíbrio entre ambas. A arte de cultivar jardins oferece, para tanto, essa possibilidade entre educação e cultivo. Por fim, no quarto caminhar, tomamos "Os Devaneios do Caminhante Solitário" como o livro que proporciona inúmeros elementos para se pensar a formação. Dessa forma, nessa última caminhada, desbravamos o devaneio rousseauniano: estado que proporciona ao homem estar diante dele mesmo numa espécie de reflexão da sua vida. Assim, o devaneio, como movimento em si mesmo no fluxo continuo da própria vida, provoca uma constante auto-formação. Um refazer a si mesmo que põe à prova a própria vida, tecendo assim novos saberes. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Educação pt_BR
dc.subject.classification Estética pt_BR
dc.subject.classification Imaginação pt_BR
dc.title Formação estética em Rousseau e o cultivo da natureza pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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