Variação linguística e ensino: por uma educação linguística democrática

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Variação linguística e ensino: por uma educação linguística democrática

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pelandre, Nilcea Lemos pt_BR
dc.contributor.author Spessatto, Marizete Bortolanza pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T15:08:33Z
dc.date.available 2012-10-25T15:08:33Z
dc.date.issued 2011
dc.date.submitted 2011 pt_BR
dc.identifier.other 295682 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94723
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract Esta tese investiga a relação entre ensino e variação linguística, por meio da análise das ações de educadores do Ensino Fundamental diante da presença em sala de aula de um fenômeno em variação linguística socialmente estigmatizado. Em um trabalho de pesquisa longitudinal, com dois anos de coleta de dados (2008/2009), averiguamos a relação entre a posição adotada pelos educadores frente à variação em estudo na fala dos estudantes e a preservação dessa variedade linguística em um grupo de adolescentes (de 13 a 16 anos, no período de desenvolvimento da pesquisa). A comunidade, na qual se encontra a escola, mantém características culturais e linguísticas de descendentes de italianos, com uma acentuada interferência da coiné vêneta (constituída por uma mescla de dialetos do norte da Itália, especialmente o vêneto) na fala em português. Essa interferência se evidencia especialmente por um fenômeno de variação fonológica, com a produção de tepe em contextos de vibrante múltipla, levando à produção de "caro" quando o esperado seria "carro". Os resultados da pesquisa, com a análise quantitativa dos dados linguísticos, mostraram, em primeiro lugar, uma acentuada variação na fala dos estudantes, que produziram tepe em 76% dos contextos de vibrante múltipla tanto em início de palavra, como em "Roma", quanto em posição intervocálica de vibrante múltipla, como em "terra". Observamos, ainda, uma lacuna entre a concepção dos educadores acerca do fenômeno em variação e as ações que efetivamente desenvolvem em sala de aula. Embora os educadores afirmem, em entrevista, a existência de preconceito social em relação à variedade da qual os alunos são detentores, não desenvolvem ações efetivas em sala de aula na explicitação das questões sociais, históricas e políticas que envolvem a variação linguística. Os resultados desta tese apontam para a necessidade de formação dos educadores (de todas as áreas) no tocante aos usos orais da língua para que compreendam e oportunizem aos estudantes a compreensão da diversidade linguística, destituindo-se (educadores e educandos) do preconceito linguístico e, ao mesmo tempo, tornando os estudantes competentes no uso das variedades de prestígio que constituem o português brasileiro, assegurando uma efetiva educação linguística democrática. pt_BR
dc.format.extent 237 p.| grafs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Educação pt_BR
dc.subject.classification Mudanças linguísticas pt_BR
dc.subject.classification Professores - pt_BR
dc.subject.classification Formação pt_BR
dc.subject.classification Ensino fundamental pt_BR
dc.subject.classification Linguagem e cultura pt_BR
dc.title Variação linguística e ensino: por uma educação linguística democrática pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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