Do mar ao morro: a geografia histórica da pobreza urbana em Florianópolis

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Do mar ao morro: a geografia histórica da pobreza urbana em Florianópolis

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pereira, Elson Manoel pt_BR
dc.contributor.author Santos, André Luiz pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T10:02:19Z
dc.date.available 2012-10-24T10:02:19Z
dc.date.issued 2009
dc.date.submitted 2009 pt_BR
dc.identifier.other 268890 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92552
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Geografia, Florianópolis, 2009 pt_BR
dc.description.abstract A geografia histórica da pobreza urbana de Florianópolis, de sua formação, do século XVIII, à ocupação dos Morros na década de 1920, pode se dividida em quatro tipos e fases. A primeira de uma pobreza em relação ao isolamento; uma pobreza relacionada a uma forte separação social decorrente da escravidão, que passou a ser reforçada com a constante compra de escravos a partir de 1750; a pobreza em virtude de uma separação maior entre classes a partir do desenvolvimento da navegação e do comércio, em que a pobreza passou a ser expressa no espaço da cidade; e uma pobreza que foi acentuada em virtude das dificuldades impostas à permanência da população pobre no perímetro urbano e expulsão de parte dessa população para os morros e exclusão dos equipamentos e serviços urbanos que estavam sendo implantados na cidade no início do século XX. O espaço organizado em Desterro pela elite comercial e política ao longo do século XIX, havia forçado um movimento da população pobre do porto em direção a áreas mais afastadas do centro comercial. Durante as primeiras décadas do século XX, as relações comandadas pela elite política e econômica se expressaram na forma do sanitarismo, higienismo urbano, modernização de infraestruturas e serviços urbanos acompanhadas de políticas e determinações legais que modificaram a organização social na cidade que passaram a dificultar a permanência do pobre no espaço urbano, a reprodução de seu modo de vida, e exigindo uma constante adaptação as novas regras impostas ao trabalho e a subsistência no espaço urbano, que demandavam cada vez mais renda para permanecer na cidade. Na década de 1920, a segregação da população pobre ocorreu com a expulsão dos pobres para fora do perímetro urbano e formação de uma cidade paralela nas vertentes dos Morros. Essa nova configuração material e de relações expressava uma outra organização do espaço diferente daquela do século XIX, e que condicionava novas relações de trabalho e do cotidiano, para longe do Porto e das áreas do centro. Condicionados por esta nova configuração espacial urbana, os novos fluxos de migrantes pobres que tinha Florianópolis como destino, foram dirigidos para as novas áreas pobres nos Morros, e não mais no perímetro urbano histórico. pt_BR
dc.description.abstract The historical geography of urban poverty in Florianopolis, from its establishment in the eighteenth century to the hills settlement in the twenties, can be divided into four types and stages. At first, a poverty related to isolation; Second, a poverty linked to a strongly social separation caused by the slavery, which had been reinforced by a constant purchase of slaves since 1750; Third, a poverty brought due to a bigger separation between social classes since trade and navigation development, as poverty had begun to be expressed in the town; At last, a poverty which had expanded by impediments imposed on poor people fixedness at urban perimeter, followed by a part of this people expulsion to the hills and a exclusion from urban services and facilities which had been implemented at the beginning of twentieth century. The space organized in Desterro by political and commercial elite during the nineteenth century, had induced a poor people movement from the port in direction to further areas of downtown. During the first decades of twentieth century, the relations commanded by economical and political elites appear into sanitarist and higienist ways, as well as through infrastructure and urban services modernization which were combined with legal determinations and policies that had changed town`s social organization, what became poor people fixedness and lifestyle maintenance in the city harder. It required a constant adaption by new rules imposed to labor and subsistence in urban space, so it`s worth a gradually rise income to stay in the town. In the twenties, poor people segregation occurred through the expulsion to urban outskirts and by a parallel town establishment in the hills# sides. That`s new relationship and material configuration expressed another space organization in comparison by those found in the previous century, and had an effect on new working relations and daily lives, away from the port and downtown areas. Conditioned by this new urban space configuration, new poor migrant flows that had Florianopolis as a destiny were directed to new poor areas in the hills, and no longer in the historical urban perimeter. en
dc.format.extent xix, 639 p.| il., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Geografia pt_BR
dc.subject.classification Geografia historica pt_BR
dc.subject.classification Pobreza pt_BR
dc.subject.classification Florianopolis (SC) pt_BR
dc.title Do mar ao morro: a geografia histórica da pobreza urbana em Florianópolis pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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