Padrão arquitetônico e representação social na paisagem de Beira-mar de Balnecário Camboriú/SC: [dissertação]

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Padrão arquitetônico e representação social na paisagem de Beira-mar de Balnecário Camboriú/SC: [dissertação]

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pimenta, Margareth de Castro Afeche pt_BR
dc.contributor.author Danielski, Marcelo pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T06:56:17Z
dc.date.available 2012-10-24T06:56:17Z
dc.date.issued 2009
dc.date.submitted 2009 pt_BR
dc.identifier.other 267019 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92226
dc.description Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Geografia, Florianópolis, 2009 pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho pretende ser uma reflexão sobre as transformações na paisagem, decorrentes dos novos padrões arquitetônicos e urbanísticos que vêm sendo implantados na cidade litorânea de Balneário Camboriú/ SC, principalmente após a década de 1990. Localizada a 92 km de Florianópolis, Balneário Camboriú desenvolve-se como local de lazer do empresariado industrial do Vale do Itajaí. A ocupação de sua orla registra, assim, as necessidades de representação social das classes dominantes locais, incorporando à paisagem um conjunto de signos que vêm se transformando, concomitantemente, com o próprio significado do processo de acumulação econômica. Praticamente isolada do contexto regional até a década de 1920, foi com a abertura de uma estrada de rodagem até o porto de Itajaí que a evolução urbana na orla de Balneário Camboriú tomou impulso. Por esta estrada, os descendentes da colônia alemã do Vale do Itajaí chegaram a então praia de Camboriú, como alternativa de ocupação frente à restrição espacial da praia de Cabeçudas, localizada nas proximidades do molhe do porto. Responsáveis pela introdução do banho de mar como atividade social, sua influência foi além do turismo de veraneio e do advento da segunda residência, com participação no processo de acumulação de riquezas (comércio e hotelaria) e na produção do espaço (construção civil e loteamentos). Com a emancipação político-administrativa e a aquisição do nome de Balneário Camboriú na década de 1960, aliado ao marketing proporcionado por ações do ramo hoteleiro e as melhorias de acesso da década de 1970, o turismo em massa ultrapassou o contexto regional. Com o aumento da procura por uma vaga à beira mar, a propriedade passou a ser utilizada como fonte de renda, na mesma proporção em que a cidade se verticalizava. A desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar, base da economia argentina na década de 1980, fez com que os turistas argentinos investissem no mercado imobiliário local. Todos estes fatores proporcionaram uma evolução urbana não linear, compactando em um curto espaço de tempo o processo de urbanização. Esta mercantilização do espaço evidenciou uma falta de identidade com a própria história do lugar, com reflexos na paisagem urbana e, intrinsecamente, nas relações sociais, principalmente na Avenida Atlântica (beira-mar). Dentro deste contexto, Balneário Camboriú extrapolou a questão do consumo do lugar, passando também a exercer o papel de lugar de consumo, principalmente com a tendência a não sazonalidade iniciada na década de 1990, última ruptura espaço-temporal significante e que, desde então, tem influenciado os atuais padrões arquitetônicos e urbanísticos da paisagem da Avenida Atlântica. Partindo do pressuposto que o espaço se define como resultante de relações sociais e que a paisagem, então, é a materialização visual da sociedade em seus diferentes momentos históricos, pretende-se analisar a beira mar de Balneário Camboriú além dos aspectos formais, como construção de sínteses totalizadoras, observando uma via de mão dupla entre considerações gerais, de cunho sócio-espacial, e considerações particulares, de cunho local. Relendo a Avenida Atlântica, é possível reconstituir, a partir do patrimônio arquitetônico e urbanístico, a relação entre espaços públicos e privados e seu processo de ocupação, com a evolução das práticas sociais que marcaram a paisagem como elemento de representação (social). pt_BR
dc.format.extent 275 f.| il., mapas pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Geografia pt_BR
dc.subject.classification Paisagens pt_BR
dc.subject.classification Balneario Camboriu (SC) pt_BR
dc.subject.classification Urbanização pt_BR
dc.subject.classification Balneario Camboriu (SC) pt_BR
dc.subject.classification Representações sociais pt_BR
dc.subject.classification Arquitetura pt_BR
dc.subject.classification Aspectos sociais pt_BR
dc.subject.classification Balneario Camboriu (SC) pt_BR
dc.title Padrão arquitetônico e representação social na paisagem de Beira-mar de Balnecário Camboriú/SC: [dissertação] pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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