Travestilidade e ancestralidade: experiências racializadas e generificadas - por uma Pedagogia do Campo-Pista

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Travestilidade e ancestralidade: experiências racializadas e generificadas - por uma Pedagogia do Campo-Pista

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Título: Travestilidade e ancestralidade: experiências racializadas e generificadas - por uma Pedagogia do Campo-Pista
Autor: Zanela, Maria
Resumo: Esta Tese tem o intuito de compreender as experiências de vida e acadêmicas de travestis negras ativistas, professoras universitárias e intelectuais, fundamentadas históricas e culturalmente sob a perspectiva interseccional do Campo-Pista. A partir dos contextos de produção do conhecimento desvendar como estes métodos/práticas subjetivas de ensino em relação às dissidências raciais e de gênero, marcadas em suas identidades de gênero e docente; para tanto, apresentamos os seguintes problemas de pesquisa: Há uma identidade de construção(a)ção de profissional como docente e produção e saberes e conhecimentos peculiares não somente decorrente da travestilidade, mas, sobretudo, da ancestralidade travesti construída na Pista? A travestilidade, em especial a negra, produz significados de identidade profissional docente, não que se refira a métodos e práticas de ensino? Quais são as aproximações e distanciamentos entre a identidade de gênero (negra) e a identidade profissional docente frente às opressões racistas e travestis? A experiência com as dissidências de gênero em contextos educacionais constitui um (possível) lugar de método/prática de ensino Travesti-específico? Tais problematizações se inserem no pressuposto de que a Educação como prática social, cultural e política possibilita que as mesmas se insiram na Educação Superior de Ensino com uma intenção transformadora da realidade social. Este posto, objetiva-se compreender as formas como as experiências interseccionadas (travestilidade, raça, classe social, sexualidade como trabalho e ancestralidade) com as dissidências raciais e de gênero repercutem na construção da identidade docente de travestis negras professoras universitárias. A amostra será composta por substratos que se afirmam e se confirmam na Travestilidade, e que realizam o seu percurso académico como docente. À luz da travestilidade, recorre-se à interseccionalidade como ferramenta de análise. Para este percurso, ancorado ao método autoetnográfico e do Campo-Pista, utilizamos a técnica qualitativa e a análise de conteúdo a fim de organizar as narrativas orais das interlocutoras da pesquisa e o levantamento bibliográfico de artigos e livros já publicados na área dos estudos raciais e de gênero, na busca de respaldar teoricamente a investigação. Considera-se transitoriamente o caráter fundante de uma Pedagogia do Campo-Pista, responsável por reunir um conjunto de ideias críticas sobre as Identidades de Gênero e Docente, iluminadas pelas contribuições dos estudos raciais.Resumén: Esta Tesis tiene como objetivo comprender la vida y las experiencias académicas de activistas, maestras universitarias e intelectuales travestis negras, histórica y culturalmente a partir de la perspectiva interseccional de Campo-Pista. Desde los contextos de producción de conocimientos, descubrir cómo estas sujetas producen métodos/prácticas de enseñanza en relación con las diferencias de género, marcadas en sus identidades de género y enseñanza; Para ello, se presentan los siguientes problemas de investigación: ¿Existe una construcción de identidad profesional como docente y una producción de conocimientos peculiares no sólo resultantes del travestilidad, sino, sobre todo, de la ascendencia travesti construida en la Vía? ¿La travestilidad, especialmente la negra, produce significados para la identidad profesional docente, en lo que respecta a los métodos y prácticas de enseñanza? ¿Cuáles son las similitudes y diferencias entre la identidad de género (negra) y la identidad profesional docente frente a la opresión racista y travestífoba? ¿La experiencia con la disidencia de género en contextos educativos constituye un (posible) lugar para un método/práctica de enseñanza específica para travestis? Tales problematizaciones son parte del supuesto de que la educación como práctica social, cultural y política permite ingresar a la Educación Superior con una intención de transformar la realidad social. Dicho esto, el objetivo es comprender las formas en que las experiencias que se cruzan (travestilidad, raza, clase social, sexualidad como trabajo y ascendencia) con diferencias de género impactan la construcción de la identidad docente de maestras universitarias travestis negras. La muestra estará compuesta por sujetas que se afirman y reconocen en la Travestilidad, y que desarrollan su carrera académica como docentes. Frente a la travestilidad, la interseccionalidad se utiliza como herramienta de análisis. Para este recorrido, anclado en el método autoetnográfico y Campo-Pista, utilizo la técnica cualitativa y el análisis de contenido para organizar las narrativas orales de las interlocutoras de la investigación y el levantamiento bibliográfico de artículos y libros ya publicados en el área de los estudios raciales y de género, en la búsqueda de sustentar teóricamente la investigación. Se considera temporalmente el carácter fundacional de una Pedagogía de Campo-Pista, encargada de aglutinar un conjunto de ideas críticas sobre Género e Identidades docentes iluminadas por los aportes de los estudios raciales.
Descrição: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2024.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254550
Data: 2024


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