Educação judaica: processos de fazer-se educador(a) da Marcha da Vida Universitários

Abstract

Esta pesquisa investiga o processo de fazer-se educador/a do programa de educação judaica para o patrimônio Marcha da Vida Universitários. Utilizando-se de entrevistas, registramos experiências rememoradas por meio das narrativas desses educadores, atribuindo a essas trajetórias um estatuto epistemológico. São destacados na pesquisa os entrecruzamentos entre as dimensões do acesso e ressignificação da identidade judaica e o problema do antissemitismo. Para isso, este trabalho tem como referencial teórico o pensamento benjaminiano, fanoniano e a pedagogia decolonial. Assim, compreende-se as práticas didático-pedagógicas não formais coordenadas por esses sujeitos da pesquisa como situações de produção de conhecimento e cientificidade, mediante o uso social da memória.

Abstract: This research investigates the process of becoming an educator in the Jewish education program for the heritage March of the Living University. Through interviews, we document experiences recalled through the narratives of these educators, assigning an epistemological status to these trajectories. The research highlights the intersections between dimensions of access and the resignification of Jewish identity and the issue of antisemitism. To achieve this, the theoretical framework of this work draws from Benjaminian and Fanonian thought, as well as decolonial pedagogy. Thus, non-formal didactic-pedagogical practices coordinated by these research subjects are understood as situations of knowledge production and scientificity through the social use of memory.