Impacto do estresse sobre alterações neuroplásticas em um modelo animal de hipercolesterolemia familiar

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Impacto do estresse sobre alterações neuroplásticas em um modelo animal de hipercolesterolemia familiar

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Prediger, Rui Daniel Schroder
dc.contributor.author Nogueira, Jamilli Pereira dos Santos
dc.date.accessioned 2023-09-11T01:13:24Z
dc.date.available 2023-09-11T01:13:24Z
dc.date.issued 2023-09-10
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250917
dc.description.abstract O colesterol desempenha um papel fundamental na comunicação celular no sistema nervoso central (SNC), sendo secretado por astrócitos e absorvido por neurônios por meio do receptor LDL. Distúrbios metabólicos, como a hipercolesterolemia familiar (HF), associam-se a defeitos no gene LDLr, resultando em aumento significativo nos níveis de colesterol plasmático. O cortisol ou corticosterona, produzido em resposta ao estresse, afeta o SNC, ligando-se a receptores comoGR, desencadeando respostas prolongadas de adaptação ao estresse, especialmente no hipocampo, onde altas concentrações de glicocorticoides podem afetar negativamente a neuroplasticidade e induzir atrofia. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) exerce um papel crucial na função neuronal e plasticidade sináptica, sendo expresso em larga escala no encéfalo. Em situações de estresse, a expressão do BDNF pode diminuir, levando à perda neuronal e disfunção sináptica, principalmente no hipocampo e córtex pré-frontal. Este estudo investigou as respostas de camundongos LDLr-/-, machos e fêmeas, submetidos ao estresse agudo e crônico, analisando níveis de colesterol, corticosterona e proteínas relacionadas à neuroplasticidade (BDNF, TrkB e GR) no hipocampo e córtex pré-frontal. Os resultados revelaram que o estresse agudo aumentou significativamente os níveis de colesterol em camundongos LDLr-/-, enquanto os níveis de corticosterona não mostraram alterações significativas. No estresse crônico, os camundongos LDLr-/- apresentaram níveis mais altos de colesterol, especialmente quando tratados com dexametasona. Além disso, todos os grupos tratados com dexametasona exibiram níveis mais baixos de corticosterona em comparação com seus respectivos grupos de controle, exceto as fêmeas WT tratadas com salina, que apresentaram níveis mais elevados de corticosterona. As análises das proteínas no córtex pré-frontal e hipocampo revelaram diferenças significativas em relação aos grupos e condições experimentais, destacando a complexidade das interações entre estresse, colesterol e proteínas relacionadas à neuroplasticidade no cérebro desses animais. No entanto, o envolvimento desses fatores em comportamentos tipo-ansiosos nos camundongos LDLr-/- ainda não foi investigado de forma abrangente, sendo uma área de pesquisa em potencial. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject hipercolesterolemia familiar, pt_BR
dc.subject estresse pt_BR
dc.subject LDL pt_BR
dc.subject neuroplasticidade pt_BR
dc.subject dimorfismo sexual pt_BR
dc.title Impacto do estresse sobre alterações neuroplásticas em um modelo animal de hipercolesterolemia familiar pt_BR
dc.type Video pt_BR


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