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As bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) podem melhorar o crescimento de plantas, mas a preservação dessas células pode ser comprometida durante a manipulação dos inoculantes devido a agentes físicos, químicos e biológicos. Uma abordagem alternativa é o pré-condicionamento ao estresse, no qual a resistência e adaptação dos inoculantes são avaliadas sob estresses ambientais, afetando sua sobrevivência. Neste estudo, investigamos os efeitos do estresse salino e térmico nas estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de Azospirillum brasilense durante a inoculação de milho. Foram testadas quatro temperaturas (30°C a 45°C) e quatro concentrações de estresse salino (0 mol.L-1 a 0,5 mol.L-1) por 10 horas. Culturas puras de Azospirillum brasilense foram preparadas em tubos, submetidas aos tratamentos de estresse e incubadas nas condições determinadas. A viabilidade bacteriana foi avaliada por contagem de colônias após 48 horas de incubação a 30°C. Observamos que ambas as estirpes de Azospirillum brasilense tiveram redução na viabilidade bacteriana sob estresse térmico a 40°C e 45°C, e estresse salino acima de 0,3 mol.L-1 de NaCl. Nas outras condições, as estirpes apresentaram crescimento semelhante ao controle. Os resultados indicam que nenhuma das condições estressantes resultou em aumento significativo da viabilidade bacteriana. |
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