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O objetivo principal deste trabalho é avaliar os efeitos da variação do diâmetro máximo de curvas granulométricas nos parâmetros de dosagem e funcionalidade de misturas asfálticas densas usinadas a quente. Para tanto, a composição granular das misturas asfálticas foi formulada a partir do método teórico, fazendo uso da equação de Füller-Talbot. Foram definidas três curvas granulométricas, em que o parâmetro variável foi o diâmetro máximo do granular, a saber: 19,1 mm, 12,7 mm e 9,5 mm. O ligante betuminoso utilizado para a elaboração das misturas asfálticas foi o cimento asfáltico de petróleo (CAP) 50/70. Os granulares utilizados são oriundos de jazida localizada na região metropolitana da cidade de Joinville/SC, provenientes de maciço rochoso de gnaisse. O teor ótimo de ligante betuminoso para cada uma das diferentes misturas asfálticas foi determinado com base na metodologia Marshall, devido ser homologada oficialmente no Brasil. As dosagens testadas em cada formulação foram as seguintes: 4,22%, 4,54%, 4,86%, 5,18%, 5,50%, 5,82% e 6,14%. Ensaios complementares como altura da mancha de areia e drenabilidade também foram realizados, a fim de avaliar o comportamento funcional das misturas asfálticas, como a rugosidade superficial e a capacidade de escoamento da água sobre as suas composições. De acordo com a campanha experimental realizada, a curva granulométrica com o diâmetro máximo dos granulares de 19,1 mm apresentou os melhores resultados de resistência mecânica e funcionais entre todas as misturas asfálticas testadas, compreendendo maior drenabilidade e rugosidade superficial, além de menor consumo de ligante betuminoso no teor ótimo de dosagem determinado, em que pese os cuidados a serem considerados quanto ao empirismo da metodologia Marshall adotada. |
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