Abstract:
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Os avanços nas discussões a respeito da inclusão da pessoa com deficiência que surgiram no fim do século XX contribuíram para elaboração de políticas públicas a respeito da inclusão no ambiente escolar (e acadêmico) desta parcela da população. Desde então, há uma crescente de estudantes com deficiência nos ambientes de ensino regulares. Com isso, o número de estudantes cegos nas cadeiras de Cálculo I ao redor do país também cresceu e a dificuldade de acesso ao material didático foi percebida. Partindo de uma análise documental de cunho qualitativo, este trabalho discute e problematiza os aspectos que estão presentes na transcrição ao Braille dos materiais didáticos, utilizando como objeto de comparação um livro didático de Cálculo em tinta e o Código Matemático Unificado – CMU. Como resultado, foi apontado a necessidade do acréscimo de novas possibilidades de transcrição para determinadas simbologias no CMU que foram percebidas no livro didático em tinta, além de alterações no texto do documento e a inserção de exemplos. |